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Linda Yaccarino, nova CEO do Twitter (Foto: LinkedIn)
Linda Yaccarino, ex-presidente global de publicidade e parcerias da NBC Universal, assumirá como a nova Chief Executive Officer (CEO) do Twitter dentro das próximas seis semanas.
O anúncio foi feito por Elon Musk, proprietário da rede social, em um tweet nesta sexta-feira, 12.
Desde 1992 na área de comunicação, a executiva atuou por quase duas décadas como vice-presidente executiva e Chief Operating Officer (COO) de vendas publicitárias, marketing e aquisições na Turner Broadcasting System.
Depois disso, entrou para o time da NBC Universal Media, onde começou como presidente de vendas publicitárias digitais e de entretenimento a cabo. Em seguida, foi chairwoman com foco em publicidade e parcerias de clientes.
Com formação em artes liberais e telecomunicação pela Penn State University, na Pensilvânia, Yaccarino terá como missão cuidar das operações de negócio da rede social do arinho, enquanto Musk se concentra nas áreas de design de produtos e novas tecnologias, ando a atuar apenas como chairman e Chief Technology Officer (CTO).
Em dezembro do ano ado o bilionário já havia anunciado que iria resignar a posição de CEO assim que encontrasse alguém “tolo” o suficiente para aceitar o trabalho, questionando os usuários da rede social em uma enquete se deveria deixar a direção da companhia.
Segundo a BBC News, o background de Yaccarino em publicidade é ideal para a rede social, que vem experimentando quedas em sua receita recentemente. No início deste ano, a empresa registrou queda de 40% em sua receita diária no comparativo com 2022.
O prejuízo foi relatado por um funcionário da rede social ao The Information, após mais de 500 dos principais anunciantes da plataforma interromperem seus negócios com a companhia diante das decisões de Elon Musk desde a compra da empresa.
Entre as marcas, estão metade dos 100 mais importantes anunciantes, que somavam aproximadamente US$ 2 bilhões da receita de publicidade do Twitter, segundo o Business Insider.
A lista conta com Pfizer, Chevrolet, Coca-Cola, Audi, AT&T, Hewllet-Packard, MailChimp, Verizon e Kyndryl, da IBM.
Na época, uma reportagem da The New York Magazine afirmou que o Twitter Blue, serviço de criado para que os usuários obtenham um selo de verificação por US$ 8 mensais, foi uma tentativa falha de redirecionar as vendas da companhia frente ao êxodo de anunciantes.
Apenas em 2021, os anúncios foram responsáveis por mais de 90% dos ganhos de US$ 5,1 bilhões da companhia.
A QUEDA DO TWITTER
Em meio a longos meses de vai e vem e polêmicas, Elon Musk adquiriu o Twitter por US$ 44 bilhões em outubro do ano ado. Antes disso, o empresário já possuía 9,2% da companhia, sendo sócio com direito a um assento no conselho da plataforma.
Desde sua chegada à liderança do Twitter, o bilionário tem desmembrado rapidamente a rede social, preocupando anunciantes e desagradando usuários.
Apenas em novembro, Musk demitiu cerca de 3,7 mil funcionários, quase 50% de todo o quadro antes composto por 7,5 mil pessoas. Hoje, mais de 500 ex-funcionários estão movendo ações legais contra o dono da Tesla.
Outra decisão que gerou polêmica foi o afrouxamento dos mecanismos de moderação, que permitiu a restituição de perfis antes banidos, como os de Kanye West e de Donald Trump.
O empresário até já itiu em um tweet que precisaria investir suas economias de uma vida inteira na companhia para que ela saísse da pista expressa para a falência.