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Receita do Twitter despenca em 40% 5r6k6i

18 de janeiro de 2023 - 15:52
Musk tem preocupado anunciantes e desagradado usuários do Twitter desde que comprou a rede social (Foto: Depositphotos)

Musk tem preocupado anunciantes e desagradado usuários do Twitter desde que comprou a rede social (Foto: Depositphotos)

O Twitter registrou queda de 40% em sua receita diária da última terça-feira, 17, no comparativo com a mesma data de 2022.

O prejuízo foi relatado por um funcionário da rede social ao The Information, após mais de 500 dos principais anunciantes da plataforma interromperem seus negócios com a companhia diante das decisões de Elon Musk desde a compra da empresa, em outubro ado.

Entre as marcas, estão metade dos 100 mais importantes anunciantes, que somavam aproximadamente US$ 2 bilhões da receita de publicidade do Twitter, segundo o Business Insider. A lista conta com Pfizer, Chevrolet, Coca-Cola, Audi, AT&T, Hewllet-Packard, MailChimp, Verizon e Kyndryl, da IBM.

De acordo com uma reportagem da The New York Magazine, o Twitter Blue, serviço de criado para que os usuários obtenham um selo de verificação por US$ 8 mensais, foi uma tentativa falha de redirecionar as vendas da companhia frente ao êxodo de anunciantes.

Focar a geração de receita nas s em detrimento de anúncios teria “queimado o negócio de publicidade da empresa, a fonte da maioria de seus bilhões”.

Apenas em 2021, os anúncios foram responsáveis por mais de 90% dos ganhos de US$ 5,1 bilhões da companhia.

A partir disso, o time de vendas da rede social ou a oferecer “centenas de milhares de dólares em propagandas gratuitas como forma de atrair novamente os publicitários, o que não funcionou”, reporta a publicação.

Também como estratégia para elevar a receita, Musk relaxou, no início deste ano, um banimento de 2019 sobre anúncios políticos no Twitter estadunidense.

A informação foi divulgada próxima ao deadline do primeiro pagamento dos juros da dívida de US$ 13 bilhões feita por Musk para comprar a rede social, que se encerra ao final deste mês.

Neste contexto, é provável que o empresário precise vender mais ações da Tesla. Elas já caíram 65% desde o início de 2022, quando o bilionário transacionou 19,5 milhões de papéis da companhia de carros para financiar a compra do Twitter.

A QUEDA DO TWITTER

Em meio a longos meses de vai e vem e polêmicas que incluem um processo por parte do Twitter contra a desistência do acordo, Elon Musk adquiriu a rede social por US$ 44 bilhões em outubro do ano ado.

Antes disso, o empresário já possuía 9,2% da companhia, sendo sócio com direito a um assento no conselho da plataforma.

Desde sua chegada à liderança do Twitter, o bilionário tem desmembrado rapidamente a rede social, preocupando anunciantes e desagradando usuários.

Apenas em novembro, Musk demitiu cerca de 3,7 mil funcionários, quase 50% de todo o quadro antes composto por 7,5 mil pessoas. Hoje, mais de 500 ex-funcionários estão movendo ações legais contra o dono da Tesla.

Outra decisão que gerou polêmica foi o afrouxamento dos mecanismos de moderação, que permitiu a restituição de perfis antes banidos, como os de Kanye West e de Donald Trump.

O empresário até já itiu em um tweet que precisaria investir suas economias de uma vida inteira na companhia para que ela saísse da pista expressa para a falência.

Em dezembro, Musk realizou uma enquete em seu perfil para que os usuários decidissem se ele deveria deixar a direção do Twitter.

Insatisfeita, a maioria de 57,5% votou a favor da saída do executivo, levando-o a anunciar que iria resignar a posição de CEO assim que encontrasse alguém “tolo” o suficiente para aceitar o trabalho.

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