
Siemens do Brasil registrou crescimento de 10% no ano fiscal 2010 e projeta duplicar seu faturamento até 2015
A Siemens do Brasil registrou crescimento de 10% no ano fiscal 2010 e projeta duplicar seu faturamento até 2015.
Segundo o jornal Valor Econômico, isso significará saltar para o patamar de R$ 8,5 bilhões.
O ano fiscal fechou com R$ 4,2 bilhões, distribuído entre as áreas de indústria (40%), energia (45%) e saúde (15%), puxada por várias aquisições no segmento de diagnósticos no país.
Considerando as exportações, o montante alcança R$ 5,4 bilhões.
No ano fiscal de 2010, encerrado em 30 de setembro, a subsidiária da multinacional alemã teve o melhor desempenho entre os BRICs - grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China.
O país respondeu por crescimento de 33% em moeda internacional (euro), superando os 17% da Índia e os 12% da China. Na entrada de pedidos, que subiu de R$ 4 milhões do ano ado para R$ 4,9 milhões em 2010 (até 30 de setembro), a empresa obteve, em euro, expansão de 48%.
Para 2011, a companhia aposta na energia eólica, segmento que receberá a maior fatia dos aportes no ano, estimados em R$ 150 milhões. Outro setor-chave para investimentos é o segmento de óleo e gás.
Mas é nos principais gargalos do país - que tornam-se mais evidentes à medida que se aproximam a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 - que a companhia vê suas principais oportunidades de crescimento para os próximos cinco anos.
"Dos investimentos totais em um evento como a Copa do Mundo, apenas 10% vão para estádios. Os outros 90% vão para infraestrutura urbana. É nessa área que temos interesse", revelou Adilson Primo, presidente da Siemens.
A começar pela questão dos transportes, chamada de "mobility", pela Siemens. O executivo reiterou que a empresa estuda -, e tem interesse em participar da licitação - o projeto do trem-bala, obra de R$ 34 bilhões que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
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