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Bons tempos que não voltam mais. Foto: flickr.com/photos/dpfeiffercardoso/
Os rodoviários de Porto Alegre decidiram seguir com a greve dos ônibus, em assembleia no ginásio Tesourinha na manhã desta terça-feira, 04.
A assembleia da categoria optou por recusar a proposta firmada em reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na segunda, 03.
Com a decisão, está mantida a greve da categoria, que já dura nove dias.
O acordo previa reajuste salarial de 7,5%, aumento de R$ 3 no vale-refeição, que a para R$ 19, redução da contrapartida do plano de saúde de R$ 40 para R$ 10 e ainda abono do ponto nos dias de greve.
Em nota, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) informou que com a rejeição da proposta, voltam a ter validade duas liminares do tribunal em relação à paralisação.
Uma delas declarou a ilegalidade da greve, autorizando as empresas a descontar os dias parados dos empregados.
Durante a negociação cuja proposta foi rechaçada, os patrões já haviam se comprometido a não descontar o ponto.
Agora, a Associação de Transportadores de ageiros de Porto Alegre (ATP) fala em "medidas punitivas" que podem incluir demissão por justa causa.
A outra medida do TRT determinou a manutenção de 70% de circulação dos ônibus nos horários de pico e de 30% no restante dia.
A greve, no entanto, não cumpriu os requisitos de serviço e já sofreu multas de R$ 250 mil.