
Curitiba é a única capital com frota elétrica. Foto: divulgação Volvo
Curitiba produziu e colocou em circulação 30 ônibus elétricos para transporte coletivo. Já estão em operação 30 veículos hibribus, ônibus movidos por dois motores, um deles abastecido por energia elétrica e outro, por biodiesel.
Conforme informações da Agência Brasil, a capital paranaense é pioneira em utilizar o veículo ecologicamente correto. O híbrido é produzido pela Volvo no Brasil, por encomenda da prefeitura de Curitiba. O valor investido partiu das empresas privadas do setor.
A Urbs-Urbanização afirma que o ônibus híbrido é mais eficiente quanto maior for o número de paradas, porque a cada frenagem ele recarrega a bateria.
Os 30 ônibus híbridos percorrem cinco linhas, uma circular e quatro convencionais, bairro a bairro, que cortam toda a cidade. Essas linhas juntas transportam cerca de 20 mil ageiros ao dia. Os ônibus elétricos têm capacidade para 85 ageiros cada.
Além de ser menos poluente, o ônibus elétrico é silencioso, porque o motor elétrico é usado no arranque, etapa que provoca mais barulho nos ônibus convencionais. O silêncio é uma das vantagens que o ônibus elétrico apresenta em relação aos veículos convencionais.
O motor a biodiesel entra em funcionamento em velocidades superiores a 20 quilômetros por hora, e é desligado quando o veículo está parado. O ônibus consome 35% menos combustível e mostra redução de 35% na emissão de gás carbônico, em relação a veículos com motores Euro 3 (norma europeia para controle da poluição emitida por veículos motores). Oferece também redução de 80% de óxido de nitrogênio (NOx) e de 89% de material particulado (fumaça).
Denominada Rede Integrada de Transportes (RIT), a operação do transporte público em Curitiba é realizado por 28 empresas privadas. Caracteriza-se por ser uma operação apenas através de ônibus, num sistema de estações em tubo, também conhecido como tronco-alimentador. São 465 linhas urbanas e metropolitanas, com um total de quase 24 mil viagens ao dia.
RIO SERÁ O PRÓXIMO
O Rio de Janeiro criou o GT Veículos Elétricos para avaliar a implantação de uma fábrica de veículos elétricos no estado. O grupo de trabalho será coordenado pelo Programa Rio Capital da Energia, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedeis).
Várias secretarias estaduais terão representantes nesse grupo, além empresas Nissan do Brasil, Petrobras, Light, Ampla e a Agência de Promoção de Investimentos do Rio de Janeiro (Rio Negócios).
A ideia do grupo é estudar a infraestrutura necessária para viabilizar o uso de carros elétricos na capital carioca. Os investimentos se aproximam de R$ 400 milhões. Ainda não há uma localização ideal prevista para a construir a fábrica.