
Problemas no Santander. Foto: Depositphotos.
Dados de funcionários e clientes do Santander na Espanha, Chile e Uruguai vazaram, informou o banco espanhol nesta terça-feira, 14.
Em nota, o Santander afirma que os dados foram ados por “uma parte não autorizada” em um “bancos de dados hospedado por um provedor externo”, sem afetar a operação do banco.
Segundo o Santander, dentre as informações vazadas não havia nada referente a transações ou nenhuma credencial que permita a realização de transações.
A empresa não deu detalhes sobre como os sistemas foram ados e nem quantos dados foram afetados.
O tal “provedor externo” citado na nota poderia ser a AWS ou a Microsoft, dois grandes provedores de nuvem pública usados pelo Santander.
Em 2022, o banco revelou que já tinha migrado 80% da infraestrutura de TI ligada ao core banking da instituição para uma combinação formada pelas nuvens públicas da AWS, Microsoft e uma nuvem privada do banco rodando em equipamentos próprios.
O Chile e o Uruguai são operações pequenas para o Santander e talvez usem a infraestrutura da matriz.
No Brasil, um dos grandes mercados mundiais do Santander, a história é outra.
Em 2015, o Santander anunciou que o recém inaugurado data center em Campinas estava atendendo toda a operação.
O data center de Campinas tem 800 mil metros quadrados e é parte de uma rede de cinco centros de dados mundiais que o banco conta ao redor do globo.
O centro brasileiro consumiu um investimento de R$ 1,1 bilhão, e, segundo o banco, era na época o primeiro a ser certificado Tier 4 na América Latina.