
Dados automatizados nas UTIs da Santa Casa. Foto: Flickr.com/catsplay
A Santa Casa de Porto Alegre, que concentra sete hospitais e 184 leitos de UTI, implantou o software Epimed Monitor, da carioca Epimed, para monitoramento de dados clínicos nas unidades de terapia intensiva.
O sistema substituiu o tratamento manual dos dados, ampliando a confiabilidade, agilidade e reduzindo a possibildiade de erro, além de ampliar a aderência do hospital a exigências da Anvisa e da RDC 7, resolução publicada em 2010 para definição de requisitos de funcionamento de UTIs.
O coordenador médico da UTI do Hospital Santa Rita, integrante do complexo Santa Casa, André Torelly, a solução é usada para monitorar desfechos da UTI, gravidade dos pacientes atendidos, resultados e para avaliação de procedimentos realizados.
Pelo software, médicos e enfermeiros podem acompanhar dados como tempo de permanência na UTI e de uso de ventilação mecânica, taxa de mortalidade ajustada à gravidade dos pacientes, taxas de complicações e de infecção hospitalar, entre outras variáveis.
O Epimed Monitor também permite comparar o desempenho das UTIs do complexo com as de hospitais de todo o país, o que, segundo Torelly, auxilia na busca pela melhoria de procedimentos.
Especializada em sistemas para a área de saúde, a Epimed atende a diversos outros hospitais da região Sul, como os paranaenses Hospital Cemil, de Umuarama, Hospital Municipal de Araucária e Hospital Pe. Germano Lauck, de Foz do Iguaçu; e os gaúchos Hospital Rede de Assistência Saúde, de Sarandi, Hospital Estrela, de Estrela, e Hospital Vida e Saúde, de Santa Rosa.
INJEÇÃO DE TI
A implantação do Epimed não é o único investimento recente da Santa Casa de Porto Alegre em TI.
Há pouco, o complexo hospitalar fechou um contrato de R$ 1 milhão com a Pixeon Medical Systems (PMS), resultado da fusão entre a catarinense Pixeon e a paulista Medical Systems, para expansão da solução de PACS usada pelo hospital desde 2011.
O projeto compreendeu a instalação do sistema nas sete unidades da instituição de saúde, permitindo a digitalização, armazenamento e transmissão em formato digital de imagens geradas em equipamentos de diagnóstico, como ultrassonografia, mamografia e raio-x, entre outros.
Conforme o CEO da PMS, Roberto Ribeiro da Cruz, o sistema reduz o tempo de espera para o diagnóstico e despesas operacionais e com insumos do complexo hospitalar, que concentra mais de 1 mil leitos nos hospitais que congrega.