Mobilidade represada pela infraestrutura? 6z2w23

Brasil tem oferta de tecnologia e cultura de utilização suficientes para aumentar a penetração da mobilidade nas empresas. Falta é infra, dizem executivos e analistas. 165y1s

26 de abril de 2013 - 12:03
Mauro Levin (Cisco), Jorge Nitshcke (Paquetá) e Bruno Tasco (Frost&Sullivan). Foto: Micheli Karoly.

Mauro Levin (Cisco), Jorge Nitshcke (Paquetá) e Bruno Tasco (Frost&Sullivan). Foto: Micheli Karoly.

O Brasil tem oferta de tecnologia e cultura de utilização suficientes para aumentar a penetração da mobilidade nas relações de trabalho e a adesão das empresas a modelos de trabalho remoto. O que falta é infraestrutura.

A conclusão foi um dos motes do “Desafios da TI no Cenário Econômico Atual", realizado pela gaúcha InfraTI, com apoio da Comstor, distribuidora de produtos Cisco no Brasil, na noite da quinta-feira, 25, em Porto Alegre.

Do , participaram o CIO da Paquetá, Jorge Nitshcke; o Business Development Manager da Cisco, Mauro Levin, e o analista senior de TIC da Frost & Sullivan, Bruno Tasco, com mediação da jornalista Gláucia Civa Kirch, do Baguete Diário.

No começo destse ano, a Frost & Sullivan lançou um estudo com sete previsões para o cenário de TI em 2013, e entre elas destacou a importância da mobilidade, especialmente no que tange a recursos de Internet, serviços em nuvem, aplicativos interativos e recursos de personalização de conteúdos para uso pessoal e, principalmente, corporativo.

Deste cenário, partem questões como, por exemplo, como dar vazão ao uso destes recursos, quando a infraestrutura de rede e conectividade é uma preocupação diária?

“Tecnologias, temos. A própria Cisco tem uma oferta abrangente, com um portfólio extenso de soluções de telepresença, comunicações unificadas, mobilidade, diversas. O que falta é uma infraestrutura de 3G e 4G bem consolidada”, avaliou Tasco.

Para ele, é um quadro que demanda muito investimento das empresas em recursos que possam garantir a estabilidade e continuidade de sus negócios e sistemas, em detrimento de uma segurança pré-ofertada pelo fornecedor.

O CIO da Paquetá endossa a opinião.

“Nós, por exemplo, investimos forte em contingência, para evitar quedas de serviços que acabam, por vezes, ocorrendo, em função da falta de estrutura dos provedores de rede”, comentou Nitschke.

E se a infra de tecnologia é uma preocupação quando o assunto é mobilidade corporativa e trabalho remoto, não é a única: a questão trabalhista também tira o sono dos CIOs, CEOs e RHs.

Sancionada pela presidente Dilma Rousseff no começo deste ano, a Lei 12.551 adicionou à CLT que as formas de cobrança e ordens por meios telemáticos e informatizados valem tanto quanto aquelas dadas presencialmente.

Ou seja, a lei equiparou o trabalho realizado dentro da empresa com o trabalho a distancia. Obrigações e carga horária são as mesmas para todos, e além: o profissional que trabalhar além do combinado receberá hora extra.

Nisso, surgem questões como o fato de um empregado em home office poder fazer no sistema da empresa em horário extra e não trabalhar, apenas cobrando posteriormente do empregador.

Ou, ainda, tentar caracterizar vínculo com a companhia a partir das trocas de emails e telefonemas, entre outros recursos, indevidamente.

Para o analista da F&S, a prática deve se basear no bom senso.

“O trabalho remoto pode, muitas vezes, aumentar a produtividade do colaborador, que pode trabalhar a partir de onde estiver, não necessariamente tendo de perder tempo no deslocamento até um escritório formal”, comentou Tasco.

Entretanto, o especialista avalia que a empresa tem de manter regras claras e estreitas quanto ao funcionário, deixando-o ciente sobre horários, atividades, e monitorando o cumprimento disso.

Tecnologia para isso, tem também: sistemas que inibem o o às redes e ambientes corporativaos depois de determinado horário foram mencionados pelos istas.

“Bem gerido, o trabalho remoto é, com certeza, um recurso que pode contribuir para incrementar a produtividade de diversos setores das empresas. Mas é preciso, além de conciliar adequação à lei, avaliar os segmentos em que a atuação presencial é fundamental. Na indústria, no comércio, por exemplo. É uma questão de opção”, finalizou Nitschke.

INFRATI

Realizadora do evento da quinta-feira, 25, a InfraTI tem sede na capital gaúcha e atende a clientes como Paquetá, Hospital Moinhos de Vento, Unimeds Porto Alegre e Vale do Taquari, Univates e outros.

A companhia é parceira Cisco e atua também com outras marcas, como Fortinet e Microsoft.

O portfólio de soluções e serviços abrangeinfraestrutura de redes corporativas, comunicações unificadas, telefonia IP, segurança do ambiente de TI, e técnico para ambientes de TI, análise de redes e consultoria em TI.

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