
Hermes Pardini é um dos líderes do mercado brasileiro.
O Hermes Pardini S/A, grupo mineiro que é um dos maiores players do mercado de medicina diagnóstica e preventiva do Brasil, investiu R$ 4 milhões para adquirir sistemas de informação laboratorial e radiológica da catarinense Pixeon Medical Systems.
“O objetivo é, a partir da atualização tecnológica do Hermes Pardini, aumentar a integração, a eficiência dos processos e a qualidade do atendimento ao cliente na ponta”, afirma Ricardo Dupin, diretor das unidades de atendimento do grupo mineiro.
É um contrato e tanto. O Hermes Pardini S/A está entre as três maiores no segmento de medicina laboratorial no país, com 39 unidades próprias, sendo 35 de análises clínicas e quatro dedicadas ao diagnóstico por imagem, além da prestação de serviço de apoio para mais de cinco mil laboratórios brasileiros.
A empresa fechou 2012 com faturamento de R$ 500 milhões e pretende chegar a R$ 1 bilhão até o final de 2015.
Os sistemas de LIS e RIS, como são conhecidos no jargão da área médica, dispõem de ferramentas que facilitam o fluxo de trabalho da instituição (acompanhamento de status de tarefas, busca e registro de informações, reconhecimento de voz, e), aumentam a produtividade e geram segurança para os profissionais e pacientes.
“Os laudos são gerados com mais agilidade e o sistema reduz ainda mais possibilidade de erros e problemas na comunicação entre médicos, laboratórios e o usuário. É uma tecnologia voltada para a segurança em todo o processo”, define Roberto Ribeiro da Cruz, CEO da Pixeon.
Com sedes em Florianópolis e São Bernardo do Campo, a Pixeon conta com seus sistemas em 1,2 mil hospitais, clínicas e centros de diagnóstico de todos os estados brasileiros.
Em sua carteira de clientes, a empresa tem instituições como o Hospital São Camilo de São Paulo, Hospital de Câncer de Barretos, Hospital de clínicas da Unicamp de Campinas, Santa Casa de Porto Alegre, Hospital Santa Izabel e Alliar Medicina Diagnóstica, entre outros.
A Pixeon opera em um mercado com muito potencial de crescimento: Hoje há cerca de 40 mil empresas de medicina diagnóstica no Brasil e menos de 15% estão totalmente informatizadas.
Não é à toa que a companhia vem captando rodada após rodada de capital. Em novembro, a Riverwood fechou um aporte de R$ 50 milhões até 2016. A Intel Capital também é uma das acionistas, tendo feito dois aportes que garantiaram 23% da empresa.