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Jorge Branco. Foto: divulgação.
A JME e a Optix, porto-alegrenses especializadas em TI para o setor de saúde, anunciaram a integração de suas soluções SIS.HOS - Sistema de Gestão Hospitalar, da primeira, e PACS, da segunda.
A meta é conquistar ao menos cinco contratos em 2013 e, para tanto, a parceria conta com uma solução já atestada por clientes do porte do Hospital Mãe de Deus, atendido pela Optix.
Especialidade da companhia, o PACS é um sistema de gestão de imagens médicas. Integrado ao sistema de gestão hospitalar da JME, a solução irá permitir o gerenciamento, armazenamento e o a processos de informações de diagnósticos por imagem.
Um trabalho conjunto que minimiza falhas, segundo Cláudio Abs da Cruz, diretor Técnico da Optix.
“Com a integração, as informações inseridas transitarão em todo o centro de diagnóstico das instituições médicas, sem necessidade de reentrada de dados, eliminando falhas na integridade dos mesmos”, afirma o executivo.
Já o diretor da JME, Jorge Branco, explica que, com a unificação dos sistemas, os usuários também obtêm ganhos como redução da impressão de filmes de imagens diagnósticas e centralização de atendimento e e em um único fornecedor.
“Há, ainda, agilidade em customizações, entre outras vantagens de ter um sistema 100/% integrado”, destaca Branco.
PÁREO DE GIGANTES
A solução unificada reforça as duas companhias gaúchas, cujo faturamento anual somado fica na casa dos R$ 6 milhões, em um mercado que concentra concorrentes do porte de Phillips Healthcare e Pixeon Medical Systems (PMS), empresa resultante da fusão entre a catarinense Pixeon e a paulista Medical Systems, apoiada pela Intel Healthcare.
Esta última já mostrou suas garras no mercado do Rio Grande do Sul, fechando este ano um contrato de R$ 1 milhão com a Santa Casa de Porto Alegre para expansão da solução de PACS do hospital.
O trabalho ampliou o atendimento ao hospital gaúcho, já que a Pixeon atende a este cliente há mais de três anos.
De acordo com os gestores de JME e Optix, a oferta da parceria tem o diferencial de ir além da integração entre produtos, atingindo a parte de processos relacionados à gestão de diagnóstico por imagem, com redução de custos, retrabalho e erros devido à concentração de tarefas em um único fornecedor.
Além disso, entra o quesito expertise: fora o já comentado case do Mãe de Deus, da Optix, a JME vem para o projeto com a experiência de quem já atende a nomes como Hospital São Lucas da PUC-RS, Beneficência Portuguesa de Pelotas e Secretaria e Saúde de Caxias do Sul, entre diversos outros.
O investimento das duas porto-alegrenses também se encaixa em uma demanda crescente do mercado de saúde, segundo demonstra relatório da Frost & Sullivan.
Conforme o estudo, o mercado de PACS brasileiro está em franca expansão, mas tem predomínio das marcas internacionais.
Para superar isso, a consultoria aponta que as fornecedoras locais invistam em soluções que reduzam os “altos custos e investimentos em desenvolvimento de novas tecnologias“, oferecendo sistemas que possam ser contratados também por hospitais pequenos.
“Atualmente, mesmo as instituiçoes de pequeno porte entendem o papel crucial que as soluções de healthcare IT possuem na melhoria da qualidade e do workflow para as clínicas e hospitais”, afirma o relatório da F&S.