AVALIAÇÃO

Pix bate forte na Stone e PagSeguro 6bb6w

Empresas de processamento de pagamentos perderam 90% do valor de mercado. 444ou

13 de novembro de 2023 - 11:28
Pix e o projeto brasileiro de moeda digital devem substituir os cartões de débito em um futuro próximo. Foto: Pexels

Pix e o projeto brasileiro de moeda digital devem substituir os cartões de débito em um futuro próximo. Foto: Pexels

A Stone e a PagSeguro, duas das maiores empresas de maquininhas de cartão do país, perderam cerca de 90% em valor de mercado desde a chegada do Pix.

Segundo o site Bloomberg Línea, o mau momento das fintechs deve continuar, já que o Pix e o projeto brasileiro de moeda digital devem substituir os cartões de débito em um futuro próximo.

Quando o mercado de adquirência foi aberto no Brasil, em 2012, a ideia de acabar com o duopólio Cielo-Rede era justamente reduzir os custos para os clientes, oferecendo tarifas mais baixas nos cartões e aluguéis de máquinas.

Desde essa época, a Stone e a PagSeguro já chegaram a valer US$ 50 bilhões juntas e atraíram investidores como Warren Buffett e Jack Ma. 

Agora, as duas empresas estariam em uma busca acirrada por clientes, segundo o Goldman Sachs. 

Em contrapartida, Angelo Aguilar, diretor do PagBank, afirma que a fintech realiza cerca de 10% de todo o volume de transações do Pix.

“Vemos o Pix como uma ferramenta para melhorar a forma de pagamento do cliente e não como uma ameaça aos nossos resultados”, declarou Aguilar para a Bloomberg Línea.

No segundo trimestre de 2023, o PagSeguro conseguiu aumentar seus pagamentos processados em 4%, registrando R$ 92,7 bilhões. Já a Stone cresceu 7,4%, para R$ 97,4 bilhões.

Conforme Cassio Schmitt, presidente da Getnet Brasil, hoje existem aproximadamente 300 empresas adquirentes e subadquirentes no Brasil, sem contar com gigantes como o Mercado Pago, fintech do Mercado Livre.

“O mercado mudou muito nos últimos anos e todas as empresas de adquirência sofreram. A concorrência cresceu e as margens diminuíram, enquanto o Pix está reduzindo o uso de cartões de débito", explicou Schmitt para a Bloomberg Línea.

Lançado pelo Banco Central em 2020, o Pix chegou em 2022 ao posto de principal meio de pagamento do país, com cerca de 24 bilhões de operações realizadas no ano, conforme a Febraban.

Enquanto isso, as transferências via TEC registraram 1,01 bilhão de operações e as transações via DOC contabilizaram apenas 59 milhões, cerca de 3,7% do total.

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