.png?w=730)
Foto: Divulgação
A Polishop, varejista brasileira de eletrodomésticos, entrou com um pedido de recuperação judicial na 2ª Vara de Falências de São Paulo para renegociar dívidas acumuladas desde a pandemia que totalizam R$ 395 milhões.
Entre os pendurados na lista de 13 devedores publicada pelo CNN, estão três grandes empresas de tecnologia em ramos bem diferentes.
A maior conta deve ser da Ingram Micro, uma gigante do setor de distribuição com a qual a Polishop provavelmente adquiriu alguns dos produtos vendidos nas lojas.
Também estão na lista o Google, com o qual a Polishop deveria contratar publicidade digital, a Microsoft e a Gentrop Cloud, uma integradora de tecnologia de São Paulo que trabalha com tecnologias do Google Cloud e Salesforce, entre outras.
Outros nomes incluem Smarters, uma empresa paulista especializada em chatbots e a OC Group Tecnologia da Informação, sobre a qual a reportagem não encontrou mais informações.
A lista também conta com a TV Ômega, BTN Serviços Aéreos, AD Shopping e grandes bancos como o Banco Safra, Itaú, Banco Votorantim e XP.
Desde 2022, as lojas da rede foram alvo de cerca de 50 ações de despejo nos shoppings em que ficam localizadas.
Como resultado da pandemia, a empresa também fechou mais de 100 de suas unidades e reduziu pela metade sua força de trabalho, chegando a 1,5 mil funcionários.
No ano ado, o Valor Econômico noticiou as dificuldades enfrentadas pela varejista durante um processo de reestruturação iniciado pela rede.
Na época, a empresa já enfrentava 30 processos na justiça com cobranças que superavam R$ 9 milhões.
Como parte da iniciativa, a empresa tentou retomar seu crescimento com o lançamento de novas franquias, megastores e lojas de rua, mas abandonou a ideia.