
Nara Araújo.
A Keyrus, multinacional sa com especialização em analytics, abriu uma unidade de negócios focada em workflow, a partir da qual vai vender as soluções da ServiceNow.
Para liderar a nova operação, a Keyrus contratou Nara Araújo, que teve uma agem de 10 anos pela Accenture, atuando como gerente junto a grandes clientes no negócio de terceirização de processos de negócios (BPO, na sigla em inglês).
(A Accenture, aliás, está também de olho no mercado ServiceNow: comprou no ano ado a Organize, maior parceira brasileira da empresa).
Depois, Araújo ou pela Liq, uma das grandes empresas de center atuantes no país, onde foi gerente de projetos.
O background tem a ver com o tipo de projetos para os quais se usa o software da ServiceNow, visando ajudar na automatização e gestão eficiente de fluxos de trabalho focados no cliente final.
A Keyrus é uma multinacional sa que tem no Brasil seu segundo país mais importante em termos de faturamento – precedido apenas pela França. Dos 3,2 mil funcionários da empresa, são brasileiros.
A empresa atua com um portfólio de soluções de análise de dados que inclui Qlik, IBM, Microsoft, Oracle, SAP, SAS, Tableau e a solução de e-commerce Hybris.
A ServiceNow abriu as portas no Brasil em 2012 e contratou uma country manager em 2015.
O ecossistema Servicenow está em alta. Fundada em 2004, a empresa vem crescendo na faixa dos 30% por ano, tendo fechado o 2019 com um receita de US$ 3,46 bilhão.
Um indicador importante que Servicenow costuma frisar é a quantidade de negócios fechados acima de US$ 1 milhão, o que indica uma penetração no segmento corporativo. Eles foram 892 em 2019, uma alta de 32%.
Recentemente, a companhia contratou para a posição de CEO um executivo de calibre: Bill McDermott, ex-CEO da SAP.
McDermott chegou com retórica ribombante, falando em transformar a Servicenow em nada menos que “a empresa de software definitiva do século 21” e uma meta de atingir US$ 10 bilhões de receita no curto prazo.