Gol: a culpa foi do software k42q

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04 de agosto de 2010 - 10:28

 

A Gol atribuiu os atrasos e cancelamentos de voos ocorridos nos últimos dias a problemas no software para planejamento de escala da tripulação Crew Link, da Lufthansa Systems.
 
De acordo com informações readas pela companhia a Anac, o problema no sistema aconteceu em julho, durante um upgrade no programa. 
 
"Por essa razão, foi adotada novamente a configuração de escala do mês anterior", disse a agência, em nota. Segundo a Gol, o sistema era usado há três meses. 
 
A aquisição do Crew Link, no entanto, foi divulgada pela Lufthansa Systems em julho de 2008. 
 
O software faia parte de um pacote de aplicativos de gestão de tripulação, escalas e controle de processos incluído em um contrato de seis anos entre as empresas. A divulgação da empresa alemã previa o roll out para o primeiro trimestre do ano ado.
 
“Nosso investimento nessa tecnologia permitirá a Gol aumentar a eficiência nos processos e incrementar continuamente nossos serviços”, comenta na nota da Lufthansa Systems o então vice presidente de TI da companhia aérea Wilson Maciel Ramos, que saiu da empresa no final de 2009. 
 
Em um primeiro comunicado emitido na segunda-feira, 02, quando os atrasos chegaram a 70% dos vôos programados, a Gol disse que os problemas erram resultado da transferência de alguns voos de Congonhas para Guarulhos devido ao tráfego aéreo extra da volta às aulas. 
 
A medida teria acarretado a impossibilidade de alguns tripulantes de seguirem trabalhando, devido a legislação sobre horas de voo pemitidas.
 
Procon: multas podem chegar a R$ 3 milhões
A Fundação Procon de São Paulo notificou a Gol na terça-feira, 03, para que apresente até a sexta-feira, 06, explicações para a onda de atrasos e cancelamentos de voos que prejudica ageiros desde o fim de semana.
 
O órgão quer saber as causas do problema, o número de pessoas afetadas e as providências adotadas pela companhia. Com base nessas informações serão definidas eventuais punições à empresa, que podem chegar à multa de até R$ 3 milhões, de acordo com informações da Zero Hora.

Na segunda-feira, 02, agentes do Procon-SP estiveram no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, para verificar o tratamento dado aos ageiros. Segundo o averiguado pela fundação, a companhia não prestou assistência adequada.
 

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