SWORDTALES

Game aposta na Lei Rouanet para decolar 3a6k3b


21 de junho de 2013 - 11:19
Imagem conceitual de Toren. Foto: divulgação.

Imagem conceitual de Toren. Foto: divulgação.

A produtora de games Swordtales, de Porto Alegre, é uma das primeiras empresas brasileiras de jogos eletrônicos habilitada a receber investimentos através da Lei Rouanet, para desenvolver o game Toren.

A aprovação do Ministério da Cultura, dada em fevereiro, prevê investimentos de até R$ 370 mil reais no projeto, que nasceu em 2011 como um trabalho de conclusão de Conrado Testa (diretor de animação) e Alessandro Martinello (diretor de criação), dois jovens do curso de Jogos Digitais da PUC-RS.

O time da Swordtales é completado pelo diretor técnico Luiz Alvarez e Vítor Leães, gerente de projetos.

O jogo, que será para PC e Mac, tem sua previsão de lançamento para 2014, com ou sem investimento pela lei. Até o momento o projeto foi bancado pelos próprios desenvolvedores, em um investimento não revelado.

Com a ajuda da Rouanet, a meta é aperfeiçoar o game, com aquisição de equipamentos mais poderosos para desenvolvimento, e ampliação da equipe.

"O game está 60% pronto. Refizemos a build do jogo, melhorando os gráficos, e acredito que apresentaremos uma nova build no Brasil Game Show, em outubro", avalia Leães.

A abertura da lei de incentivo para games surgiu em 2011, mas até agora nenhum projeto foi concluído, segundo o gaúcho.

A própria Swordtales já se envolveu com empresas interessadas, inclusive participando da Sala do Investidor, da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento.

A categoria de games está enquadrada na Lei Rouanet da mesma forma que filmes - ou seja, os investimentos são parcialmente abatidos do imposto de renda das empresas.

Com isso, os jogos precisam reverter em publicidade e outros ganhos para os investidores, destaca Leães.

"Por enquanto, estamos só em negociações neste campo. Não há nada certo. O desafio é mostrar que games podem ser uma boa plataforma de divulgação para as empresas. Estamos explorando um terreno novo ao buscar estes investimentos. Somos desbravadores", brinca o gerente.

Além disso, a Swordtales se reuniu com diversas publishers internacionais para divulgar Toren em outros países.

Um exemplo de empresa que conseguiu investimentos deste tipo foi a portoalegrense Aquiris, que firmou uma parceria com a americana Rumble Games para distribuir o Ballistic, game de ação no Facebook.

Já no caso do Toren, o enfoque é outro. Diferentemente de estilos mais bem-sucedidos, como games de tiro ou quebra-cabeça, o jogo de plataforma da Swordtales tem uma abordagem mais artística, semelhtante a jogos independentes que se destacaram nos últimos anos, como Journey, do Playstation 3.

"Não é exatamente um estilo de jogo que trará muitas vendas, mas possui um público fiel e foge ao lugar comum. Isso também contribuiu para conquistarmos esta abertura para receber investimentos pela Lei Rouanet", avalia.

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