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Murilo Bruno, Diretor de Riscos e Serviços do RCI. Imagem: divulgação
O Banco RCI Brasil, braço financeiro da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, adotou o sistema de Consent Management Platform (CMP) da PrivacyTools para realizar a gestão de consentimentos do sistema Open Banking.
A plataforma de privacidade tem foco na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), atuando como uma interface de gestão de autorizações com controle de proteção de dados, auditoria e sincronismo com os serviços do Banco Central.
Contando com um módulo especial para Open Banking, a ferramenta teria acelerado a entrega das fases do projeto de gestão de consentimento do Open Finance.
“Se adequar às novas iniciativas e marcos do Banco Central Brasil é um importante aspecto do nosso setor, mas temos que nos preocupar com a privacidade e proteção de dados pessoais dos nossos clientes”, destaca Murilo Bruno, diretor de riscos e serviços do RCI.
Em 2018, a instituição já havia contratado a Privacy Tools para se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Na época, a empresa entregou ferramentas para gestão de cookies, portal de atendimento dos titulares, privacidade em aplicativos, data mapping e gestão de consentimento, além da integração com diversos softwares, inclusive o Salesforce, para reduzir ao máximo o trabalho manual.
Fundado em 1974 na França, o Banco RCI está presente em mais de 36 países em cinco continentes. No Brasil desde 2000, é responsável pelo financiamento de mais de um terço das vendas da Renault e da Nissan aos consumidores finais.
A Privacy Tools é acelerada pela Obr.global, uma consultoria de internacionalização de negócios liderada por Robert Janssen, consultor nessa área para a Softex há duas décadas, membro de diversos grupos anjos do Vale do Silício e vice-presidente de relações internacionais da Assespro.
Além do Banco RCI, a startup já tem clientes como Rede D’Or, Grupo E-sales, CRM Piperun, Grupo RBS, Senff, Farmácias São João e Synnex Corporation.
Os fundadores são Aline Deparis e Marison Souza, ambos também criadores da Maven, uma companhia especializada em ferramentas de publicação digital que com o tempo evoluiu para um grupo de empresas que inclui também a Trubr, focada em blockchain.
Depois de algumas idas e vindas, a LGPD entrou em vigor em setembro do ano ado. A lei prevê multas de até 2% do faturamento bruto anual, podendo chegar a um máximo de R$ 50 milhões para vazamentos de dados.