
Refinaria Landulpho Alves. Foto: Divulgação.
A Acelen, futura proprietária da refinaria Landulpho Alves, na Bahia, vai funcionar com um pacote completo de soluções da SAP.
A multinacional divulgou que a companhia usará o sistema de gestão S/4 Hana e softwares de analytics da companhia, além de um pacote de sistema em nuvem.
A lista inclui o Ariba, solução de compras; o Fieldglass, para gestão de equipes no campo; o SuccessFactors, para RH e o Concur, para controle de despesas de viagens.
A implementadora vai ser a Accenture, gigante de consultoria que é uma parceira da SAP.
De acordo com a SAP, o projeto na Acelen foi fechado com o Rise with SAP, um programa da multinacional alemã que visa estimular a adoção de software na nuvem.
A SAP não chega a falar do tema na sua nota, mas parece provável que a RLAM, como parte da Petrobras, já usasse alguns softwares da SAP, fornecedora da estatal brasileira de petróleo desde o final dos anos 90.
O fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi, comprou a refinaria baiana da Petrobras em março, em um negócio de US$ 1,65 bilhão.
Em setembro, a Mubadala criou a Acelen, que vai istrar o ativo quando o negócio for concluído.
Situada em Mataripe, em São Francisco do Conde, no litoral norte da Bahia, a RLAM foi a primeira refinaria nacional erguida no país, com início de operações em setembro de 1950.
A refinaria produz GLP, gasolina, diesel e nafta petroquímica, entre outros produtos.
Além das instalações em Mataripe, a RLAM conta com terminais de abastecimento e oleodutos nos municípios de Madre de Deus, Candeias, Jequié e Itabuna.