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Juan Pablo Ortega e Julian Nunez, fundadores da Yuno. Foto: divulgação.
A Yuno, uma startup de pagamentos recém criada por executivos da Rappi, recebeu um aporte de US$ 10 milhões (cerca de R$ 50 milhões) em rodada seed liderada por Andreessen Horowitz (a16z), Monashees e Kaszek.
Também participaram Nazca, Latitud, OneVC e Opera Ventures, além de Saurabh Gupta, sócio da DST Global, e de investidores-anjo.
Entre os nomes, estão Simon Borrero, cofundador e CEO da Rappi; Ricardo Weder, da Justo; Sujay Tile, da Merama; Gerry Giacomán Colyer, da Clara; Enrique Villamarin, da Tul; Maria Echeverri, da Muni; e os irmãos Bilbao.
À frente da startup, estão Juan Pablo Ortega, cofundador do unicórnio de entrega sob demanda, e Julián Núñez, um dos primeiros funcionários da Rappi.
Segundo o site Tech Crunch, eles trabalhavam juntos na equipe de pagamentos da colombiana enquanto a empresa estava se expandindo para nove países.
Ortega construiu e escalou as equipes e recursos de pagamentos e fraudes da Rappi enquanto arquitetava a construção do braço de serviços financeiros da companhia, o RappiBank.
Já Núñez criou o checkout de um clique da Rappi, Paga con Rappi, e liderou a unidade de negócios de comércio eletrônico da empresa.
Desde a criação do unicórnio, em 2015, Ortega diz ter testemunhado empresas de todos os tamanhos “lutando para acompanhar as integrações para poder oferecer a seus clientes todos os vários métodos de pagamento disponíveis”.
Além disso, a fraude e o custo de processamento de pagamentos estaria aumentando, criando outro problema para as empresas.
Em 2021, o executivo se juntou a Núñez e decidiu fundar formalmente a Yuno em janeiro deste ano.
A proposta é trazer para as empresas latino-americanas uma solução de checkout on-line que resolva o problema de gerenciar vários métodos de pagamento, bem como ferramentas de detecção de fraude.
Após uma conversa com a16z, a dupla recebeu seu primeiro cheque e, algumas semanas depois, fechou sua rodada de US$ 10 milhões.
Ainda de acordo com a publicação, a Yuno tem 40 funcionários e espera ter 100 até o final de abril. A startup já está trabalhando com a Rappi e outras várias empresas de comércio eletrônico na América Latina.
Inicialmente, o foco está no México, Brasil e Colômbia. Em seguida, o plano é expandir por toda a região.
“Eles são ousados, são ímãs para talentos e escolheram um mercado muito atraente com grandes problemas a serem resolvidos”, afirmou Fabiola Quinzanos, da Monashees, ao Tech Crunch.
Nicolas Berman, sócio da Kaszek, descreve a startup como “uma empresa extraordinária e única, dado o nível de experiência, conhecimento técnico e audácia para buscar grandes oportunidades”.