
Ricardo Salem, Guilherme Lane e Pedro Lane, fundadores da Flash. Foto: divulgação.
A Flash, HR Tech focada em benefícios corporativos, acaba de levantar mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 502 milhões) em rodada série C liderada pelos fundos Battery Ventures e Whale Rock.
Também fazem parte da nova rodada os fundos Tencent, Tiger Global, Monashees, GFC e Citius, assim como Hans Tung, Rahul Mehta e Kevin Efrusy.
Fundada em 2019 por Ricardo Salem, Guilherme Lane e Pedro Lane, a Flash tem sede em São Paulo e atua com o gerenciamento unificado e controle da oferta de benefícios como alimentação, refeição, mobilidade e cultura, e, mais recentemente, auxílio home office.
Para profissionais de RH, a startup tem uma plataforma para inserir e istrar os benefícios dos colaboradores totalmente on-line, além de emitir relatórios e notas fiscais detalhando os depósitos realizados nos cartões.
Já os funcionários têm o a um aplicativo e um cartão com a bandeira Mastercard, aceito em mais de 2 milhões de estabelecimentos, além da possibilidade de uso com descontos em marcas como Uber, Liv Up, Spotify e Deezer.
Na plataforma, os colaboradores podem escolher, dentro de critérios pré-definidos pelas empresas, como desejam alocar seus recursos entre os benefícios disponíveis. Eles podem aumentar e diminuir o montante do vale-refeição e alimentação ou realizar upgrades e downgrades no plano de saúde, por exemplo.
“Achamos que o potencial de crescimento do Flash é ótimo e estamos extremamente empolgados em fazer parceria com Ricardo e sua equipe para levar a empresa ao próximo nível”, afirma Roger Lee, sócio geral da Battery Ventures.
A nova captação ocorre 10 meses após o investimento série B, que foi liderado pelo fundo Tiger Global e também contou com a Monashees, que já havia liderado a rodada série A, e a GFC, que apoiou o investimento seed, assim como Citius e Kauffman Fellows.
No total, a startup já havia captado US$ 30 milhões anteriormente.
O novo aporte é o segundo maior de um HR Tech no Brasil, atrás somente dos US$ 220 milhões levantados pela Gym no ano ado. A Gupy não ficou muito distante: captou US$ 93 milhões há cerca de dois meses.
Com o valor, a Flash deve potencializar o desenvolvimento da plataforma e a experiência do produto para os usuários, além da ampliação dos times e do portfólio de soluções.
“Nascemos para oferecer produtos modernos que combinam com o dia a dia do trabalhador e que valorizem o orçamento das empresas. Com novos recursos, continuaremos na vanguarda dessa transformação”, afirma Pedro Lane, cofundador da Flash.