
Xerox é uma marca histórica. Foto: Depositphotos.
A Xerox fechou a compra da Lexmark por US$ 1,5 bilhão, visando reforçar a sua área de impressão.
Com a compra, a Xerox leva as fábricas da Lexmark e melhora sua exposição aos mercados da Ásia e da América Latina, disse o CEO Steven Bandrowczak em uma call com analistas.
Espera-se que a empresa combinada economize mais de US$ 200 milhões em custos anuais, reduzindo as despesas com vendas e marketing ou com a consolidação de imóveis.
Segundo a Xerox, a Lexmark é especialmente forte em impressão colorida em papel padrão para documentos, um dos poucos segmentos do mercado de impressoras que deve crescer no futuro próximo.
Criada em 1991 como um spin off da divisão de impressão da IBM, a Lexmark não anda com essa bola toda.
A empresa foi comprada em 2016 por um grupo de investidores liderado pela fabricante de chips para cartuchos de tinta chinesa Apex Technology por US$ 3,6 bilhões, mais do que o dobro do que a Xerox está pagando agora.
(No meio tempo, os investidores já tinham vendido a área de software empresarial da Lexmark para a empresa de private equity Thoma Bravo).
A Xerox é uma dessas marcas com uma presença sólida no imaginário coletivo, mas a verdade é que a companhia está estagnada nos últimos anos, com um faturamento em queda devido a uma menor demanda por impressão e cópias, áreas chave da empresa.
A resposta tem sido expandir sua presença em áreas como serviços de TI, automação de processos, e serviços digitais.