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Voith Hidro e Faritel modernização usina de Salto Santiago. Foto: divulgação.
A gigante alemã Voith Hidro, firmou dois contratos para a modernização tecnológica em três usinas hidrelétricas no Sul e Sudeste do país.
No Brasil, a Voith modernizará as usinas de Salto Santiago, no Paraná, e o Fundo, em contrato com a Tractebel Energia, e a usina de Chavantes, interior de São Paulo, incumbida pela operadora Duke Energy.
Na usina de Salto Santiago, que possui uma capacidade de 1.420 megawatts, serão renovados e modernizados quatro unidades de turbinas e geradores, o equipamento eletromecânico e o sistema de automação.
No projeto da usina paranaense, a gaúcha Faritel será responsável pelo projeto de interligação do maquinário e equipamentos através de fibra óptica. Segundo a integradora, o total de cabos ópticos gira em torno de 14 mil metros de fibra.
Sediada em Erechim, no interior gaúcho, a Faritel conta 15 funcionários e atende clientes como como BRF, AGCO, Intecnial, Comil e Hospital de Caridade com produtos e soluções da Panduit, Dutotec, Fconn e Siera.
Na usina de o Fundo, que possui uma capacidade produtiva de 226 megawatts, os equipamentos da Voith modernizarão as duas unidades de geradores, com automação para o controlador da turbina.
Na usina de Chavantes, o projeto da multinacional envolve a renovação de três unidades de geradores, inclusive turbina e gerador, e os sistemas eletromecânicos pertencentes. A usina possui uma capacidade de 414 megawatts.
Embora a companhia alemã não especifique o valor gasto em cada obra, ela destaca que os três projetos integram uma série de modernizações em usinas hidrelétricas no Brasil e na China, que totalizam um valor de aproximadamente € 185 milhões.
Para Roland Munch, CEO e presidente da Voith Hydro, os projetos indicam o potencial das soluções da companhia alemã em mercados emergentes. Segundo o executivo, China e Brasil estão entre os maiores mercados de energia hidrelétrica do mundo.
“O negócio crescente na área de modernização atua como um pilar importante nas atividades de construções atuais. Além de trabalhar em novos projetos de infra-estrutura, os dois países investirão cada vez mais na modernização e reforma de usinas hidrelétricas que já vêm operando há décadas. Dessa forma, esses países seguem a mesma tendência da América do Norte e da Europa", avalia o CEO.
Júlia Merker 1g1o3g
Repórter no Baguete Diário