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Ricardo Joseph e Ian Bonde, fundadores da ViBe Saúde. Foto: divulgação.
A ViBe Saúde, empresa especializada em telemedicina B2C, recebeu um aporte de R$ 54 milhões em rodada série A liderada por um grupo de investidores europeus não especificados pela companhia, com participação de acionistas já existentes.
Fundada em 2018, a startup oferece consultas sob demanda e agendadas com clínicos gerais, psicólogos e nutricionistas, bem como linhas de cuidado para gerenciamento de cuidados crônicos — tudo integrado com prontuários eletrônicos e wearables de bem-estar e fitness.
Nos últimos meses, a ViBe viu sua base de usuários aumentar exponencialmente. Desde o lançamento de sua nova plataforma, em julho de 2020, são mais de 600 mil s, além de mais de 25 mil consultas digitais apenas em dezembro de 2020.
“Nossa missão é oferecer o melhor atendimento digital a preços íveis para todos os brasileiros. Fizemos grandes progressos ao longo de 2020 devido ao nosso modelo freemium, tendo oferecido mais de setenta e cinco mil consultas gratuitas aos nossos usuários”, conta Ian Bonde, cofundador e CEO da ViBe.
Segundo a empresa, ela tem o aplicativo de saúde digital B2C líder no Brasil e está no caminho para atingir cinco milhões de s até o final de 2021.
Em fevereiro de 2020, a ViBe já tinha captado uma rodada seed de R$ 12 milhões liderada pela empresa de investimentos sueco-brasileira Webrock Ventures.
Junto com o aporte, a empresa selou uma parceria de inovação tecnológica com a Doktor.se, sueca especializada em um sistema de triagem que utiliza inteligência artificial para agilizar o atendimento.
A ViBe também assinou recentemente um acordo com a Rede D'Or São Luiz, grupo hospitalar e clínico com presença no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Sergipe e Bahia.
Com o novo aporte, a startup pretende expandir o serviço para mais de 160 milhões de brasileiros, expandindo seu alcance e impacto social em 10 vezes nos próximos 12 meses, conforme aumenta a equipe de médicos e psicólogos.
Além da ampliação do corpo clínico próprio, os recursos também vão para a aquisição de clientes e marca. A empresa pretende ser líder de um mercado de atenção primária estimado em US$ 13 bilhões.