COVID-19

Vacina russa no Paraná: acordo não saiu do papel 586v6n

A cooperação foi assinada em agosto e os testes começariam em outubro. 2fl4t

07 de dezembro de 2020 - 10:57
Foto: Pixabay.

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O acordo entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tear) e o Fundo de Investimento Direto da Rússia para a testagem e eventual produção da vacina Sputnik V no Brasil foi assinado em agosto, mas até hoje não saiu do papel.

Segundo o site Uol, a parceria previa a submissão de dados sobre a Sputnik V à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro e a realização de testes da vacina em outubro. No entanto, nada aconteceu até agora.

Enquanto isso, a própria Rússia começou a imunizar sua população com a vacina no último sábado, 5. Já a Argentina, que também fechou um acordo com os russos, anunciou que disponibilizará as doses a seus cidadãos em dezembro ou janeiro.

A Rússia havia anunciado resultados na última fase de testes da Sputnik V, a fase 3, no final de novembro. 

Segundo autoridades do país, a vacina tem eficácia de mais de 95% após a aplicação da segunda dose. Os dados, porém, ainda não foram revisados e publicados por uma revista científica.

Procurado pela publicação, o Tear não detalhou o que impediu o avanço da cooperação, apenas informou que o fundo de investimento russo alterou o projeto negociado com o Brasil. O instituto declarou que aguarda uma definição da Rússia para que a parceria avance. 

O site também entrou em contato com o Fundo de Investimento Direto da Rússia, mas o responsável pela divulgação das informações recebeu as mensagens e não respondeu. 

Em outubro, o Fundo chegou a divulgar uma nota informando que havia enviado documentos sobre a Sputnik V à Anvisa. Eles serviriam para iniciar o processo de registro da vacina de acordo com as regras do Brasil. 

Ainda de acordo com o Uol, a Anvisa confirmou ter mantido contato com membros do governo do Paraná e o do Tear sobre o processo de registro da vacina. As reuniões realizadas, no entanto, seriam de caráter preliminar e serviram somente para antecipar eventuais demandas futuras.

Atualmente, a Anvisa acompanha os testes de quatro vacinas no Brasil: a desenvolvida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, do Reino Unido; a da Sinovac com o Instituto Butantan, da China; a da Pfizer-Wyeth, dos Estados Unidos e Europa; e a da Janssen-Cilag, também europeia. 

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