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Via Varejo já está vendendo 70% do que vendia 304m1s

Resultado está sendo obtido mesmo com 80% das lojas fechadas. Segredo é o CRM. d1as

27 de abril de 2020 - 08:28
Clientes na frente de uma loja das Casas Bahia. Foto: Divulgação.

Clientes na frente de uma loja das Casas Bahia. Foto: Divulgação.

A Via Varejo, dona do Ponto Frio e das Casas Bahia, está vendendo 70% do que vendia antes da pandemia do coronavírus, que mantém no momento 80% dos seus pontos físicos fechados.

A revelação é do CEO da Via Varejo, Roberto Fulcherberguer, que falou sobre o tema com o Brazil Journal.

De acordo com Fulcherberguer o resultado de 70% do faturamento pré-lockdown é obtido de “maneira consistente”, com alguns dias de pico na casa dos 80%.

O segredo é o aumento das vendas online, que aram de 30% do total antes da pandemia e agora perfazem cerca de 65% (os 5% que faltam vem do 20% de lojas físicas que permanecem abertas no país, em localidades sem quarentena).

A chave é o uso agressivo de dados presentes no CRM da empresa, assim como dos 20 mil vendedores em casa.

Segundo explica Fulcherberguer para o Brazil Journal, a companhia começou a enviar ofertas baseadas no histórico de compras do cliente e pesquisas que ele faz nas redes sociais.

A base total do sistema de gestão de relacionamento com o cliente tem 85 milhões de nomes, 22 milhões dos quais compraram alguma coisa no último ano e 60 milhões nos últimos dois anos. A matéria não chega a abrir qual é o software de CRM que a Via Varejo usa.

Além disso, o time de TI criou uma ferramenta batizada de “Me Chama no Zap”, que já responde por 20% das vendas online.

O Brazil Journal não chega a dar detalhes, mas provavelmente é uma solução que redireciona potenciais clientes para atendimento pelo WhatsApp oferecido pelos vendedores que estão em casa.

No final de semana, a companhia atingiu 10 milhões de usuários ativos em seus apps, contra 8,5 milhões no mês ado e apenas 1,5 milhão em junho de 2019.

Além de destreza tecnológica, parte do motivo do sucesso da Via Varejo no novo cenário é o tamanho da empresa, uma das maiores do varejo brasileiro.

“Quando a crise começou, muitos varejistas fecharam as portas e pararam de receber mercadoria. Fechou o depósito. Nós, não. A gente seguiu recebendo mercadoria porque entendemos que quem tivesse mercadoria ia ganhar o jogo. E nós estamos com mercadoria”, disse Fulcherberguer ao Brazil Journal.

A situação é outra para os players menores: “Alguns dos nossos concorrentes puro-sangue operam o nosso segmento apenas via marketplace, só que os pequenos sellers não têm mercadoria neste momento, porque a indústria tira o crédito e as seguradoras deixam de fazer seguro. Numa crise dessas, os médios sempre têm problemas”, resume o CEO.

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