Vera Guasso critica Procempa na Câmara 1c3b29

A diretora do Sindppd-RS, Vera Guasso, criticou o que considera um excesso de quadro não contratado por concurso na Procempa durante participação na Tribuna Popular da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira, 31. 1g1v31

01 de junho de 2010 - 15:31
Vera Guasso na Câmara de Vereadores - Foto: Lívia Stumpf

Vera Guasso na Câmara de Vereadores - Foto: Lívia Stumpf

A diretora do Sindppd-RS, Vera Guasso, criticou o que considera um excesso de quadro não contratado por concurso na Procempa durante participação na Tribuna Popular da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira, 31.

“A Procempa está sendo usada como cabide de emprego de indicações políticas. O que vai ser feito em relação a isso?”, questionou Vera, durante participação de 10 minutos no espaço para manifestação aberto nas sessões da câmara municipal.

A estatal municipal de processamento de dados tem hoje 52 CCs, 134 estagiários e 144 terceirizados. Ao todo, a empresa emprega 613 funcionários. Para a presidente do Sindppd-RS, os cargos não concursados são usados como “moeda de barganha política”.

Vera citou ainda o caso do ex-presidente do PTB de Porto Alegre, José Brack, que pediu exoneração do cargo CC que ocupava na empresa, após se tornar réu no processo que investiga o assassinato do ex-secretário da Saúde, Eliseu Santos.

Segundo nota divulgada pelo Sindppd-RS, a manifestação da ex-candidata à prefeitura pelo PSTU foi apoiada pelos vereadores do PSOL, Pedro Ruas e Fernanda Melchionna, por Airto Ferronato, do PSB, e Carlos Todeschini, do PT.

Todeschini afirmou que no último ano da gestão petista, em 2004, haveriam 10 CCs atuando na empresa.

Nilo Santos, vereador pelo PTB, defendeu a gestão da Procempa citando realizações como a telemedicina e a banda larga no bairro Restinga. Em relação à situação de Brack, Santos teria afirmado que “ser réu no processo não significa nada”.

O lado da Procempa
Quando o Sindppd-RS divulgou nota criticando o número de CCs na Procempa, a estatal se manifestou por nota enviada ao Baguete, destacando que o sindicato se equivocava ao somar CCs, terceirizados e estagiários como se fossem a mesma coisa.

Tomados por separado, os 52 CCs representam 20% do quadro. A Procempa afirma que a terceirização é feita dentro da lei e voltada para áreas de serviços de limpeza, conservação, portaria e vigilância, buscando assegurar a continuidade destas atividades e que o número de estagiários é menor do que o acordado com o próprio sindicato.

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