
Quedas e lentidões no recém-implantado software Mais Emprego, da Dataprev, estão aumentando a espera por atendimento nas agências do FGTAS/Sine no Rio Grande do Sul.
Fichas tiveram que ser distribuídas nesta terça-feira, 07, para lidar com a fila.
Segundo a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), a rede lógica do Sine não apresenta problemas, sendo as falhas unicamente do novo sistema, implementado na última semana nas 63 agências do Sine no estado.
No período, além da instalação do software, foi realizado o treinamento dos funcionários.
O Mais Emprego substitui o Sistema de Gestão das Ações de Emprego (Sigae), da Datamec, empresa com unidade em Porto Alegre controlada pela Unisys.
Segundo a presidente da FGTAS, Erli Terezinha dos Santos, a troca de sistema foi determinada pelo Ministério Público. O programa foi desenvolvido a pedido do Ministério do Trabalho e Emprego.
Além do Rio Grande do Sul, o software já foi implementado “com sucesso”, diz a FGTAS, na Paraíba e em Belo Horizonte.
Apesar do sucesso em outas regiões, a lentidão já era esperada.
"É importante alertar a população que, nos primeiros dias, poderá haver alguma demora no atendimento", disse Erli Terezinha na segunda-feira, 23, quando o treinamento dos funcionários do Sine começou.
Conforme a Fundação,Técnicos do Ministro do Trabalho e Emprego acompanham o início dos trabalhos nas maiores agências FGTAS/Sine.
Em nota, a Dataprev informou que “já foram resolvidos os problemas de o aos bancos de dados internos, ocorridos na última semana em agências do Sine no Rio Grande do Sul”.
Segundo a empresa, a primeira semana de implantação de um programa pode ser mais crítica por se tratar de um período de maturidade do sistema, que a por ajustes.
"Atualmente, já funcionam corretamente os sistemas Intermediação de Mão-de-Obra (IMO) e Seguro-desemprego (SD), implantados nessa segunda-feira, 06, nas agências do Sine no estado", completa o comunicado.
Somente na área de seguro-desemprego, as unidades FGTAS/Sine processaram 326 mil requerimentos até outubro deste ano. Pelas unidades, 55 mil pessoas foram encaminhadas a novos postos de trabalho.
Além disso, a rede é responsável por cerca de 80% das Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) emitidas no Rio Grande do Sul.