
e do site do Terra trocou de mãos.
O Terra Networks trocou a a Capgemini (antiga M Braxis) pela Stefanini para istrar o Centro de Operações Regionais, um centro de e instalado em Porto Alegre com cerca de 30 profissionais.
A mudança está em curso e deve começar a valer em setembro.
A informação é de fontes ouvidas pelo Baguete e foi confirmada pelo Terra. Capgemini e Stefanini preferiram não comentar o assunto.
O centro gerencia a página do Terra, incluindo servidores, switches, sistemas e o software Vignette, com o qual a empresa faz o gerenciamento de conteúdo.
De acordo com dados do Ibope de fevereiro, o Terra é o quarto portal de notícias mais ado do país, com 5,8 milhões de visitantes únicos e o quinto em pageviews, com 42 milhões. No primeiro quesito, o site só fica atrás de Globo, UOL e Estadão.
Recentemente, no entanto, o Terra está ando por uma reformulação interna, e, segundo o Baguete pode averiguar com fontes de mercado, a troca da Capgemini pela Stefanini é parte de um esforço para cortar custos.
Nessa semana, o portal de notícias virou ele mesmo uma notícia ao anunciar demissões. Segundo fontes, foram 140 demissões, 60 delas na área editorial, entre as operações de São Paulo e Porto Alegre.
As demissões foram confirmadas pelo Terra, que não divulgou números.
“Visando adequar a estrutura e recursos da empresa, o Terra alinhou suas unidades de negócios e fez uma reestruturação em todas as áreas”, disse a empresa em a nota.
Outra fonte ouvida pelo site informou que os cortes fora da área editorial incluem 20 gerentes e diretores e que a causa divulgada internamente foi a de “adequação ao novo momento do mercado publicitário”
A redução da operação do Terra em Porto Alegre vem de tempo. Em dezembro de 2012, o Sindppd-RS, sindicato profissional da categoria de profissionais de TI no Rio Grande do Sul, divulgou que foram feitos 48 desligamentos na operação gaúcha.
Como os profissionais tem a ligação com o sindicato laboral definida pela atividade econômica da empresa, a lista entregue ao Sindppd-RS incluiu pessoas da área de TI, mas também jornalistas e pessoas da área de marketing.
Como agora, o Terra não divulgou números oficiais à época. Fontes ouvidas pelo Baguete no período indicaram 80 demissões em São Paulo.
Dados do Sindppd-RS divulgados na época falavam em 300 profissionais na capital gaúcha, número então reduzido para 250.
O Terra está ando por um momento de transição. No começo do ano, a empresa anunciou uma reformulação do seu portal, a um custo de aproximadamente US$ 10 milhões.
O plano com o novo visual era criar uma página mais personalizada para diferentes usuários, com o que o portal pretendia aumentar a receita com publicidade em 20% em 2014. A publicidade representa 40% da receita do Terra, que gira em torno de € 300 milhões.
Além do novo visual, o Terra investiu em profissionais com um perfil diferente para vender a publicidade, trazendo pessoas com experiência de varejo digital e não comunicação.
Em abril, a empresa contratou Anelise Nascente, ex-Habib's e Magazine Luiza, para o cargo de diretora Comercial de Publicidade.
Logo depois, em junho, trouxe Valeria Novas, ex-gerente de database marketing da Netshoes, para o cargo de gerente de BI.
A história do Terra no Brasil está ligada ao Rio Grande do Sul. O portal nasceu por aqui partir do portal gaúcho Zaz (ex-Nutecnet), comprado em 1999 pela Telefônica.