
Medicamentos precisam ser rastreados.
A Stefanini continua a investir em soluções para o segmento de saúde, mais especificamente na parte de rastreabilidade de medicamentos. Agora, a empresa firmou uma parceria com a Pollux Automation para ofertar soluções para a área.
A aliança faz parte da estratégia da Stefanini em investir em nichos específicos nos quais a empresa vê grande potencial. No mês ado a companhia já havia anunciado um acordo com a PTInovação [do grupo Portugal Telecom] para um software de controle de ativos (medicamentos) em tempo real.
Com a nova parceria, o plano da Stefanini é interagir com seus clientes no segmento farmacêutico através de uma solução capaz de cobrir toda a cadeia de valor da industria.
Segundo José Roberto de Oliveira, gerente executivo da vertical de saúde da Stefanini, o objeitvo é ter uma aplicação fim-a-fim, da marcação do código Data Matrix nas embalagens até a dispensação do medicamento nas farmácias e hospitais.
A Pollux desenvolve inúmeros softwares de automação para os diferentes segmentos industriais. No caso específico da rastreabilidade na indústria farmacêutica, a Pollux conta com sua suíte de softwares conhecida como V-PAK RT, que cuida de toda a parte do processo de rastreabilidade.
Além disso, a companhia trabalha com parceiros em diversas áreas de automação, como Cognex, Rockwell, Siemens, Weg, entre outras.
O plano da companhia, ao se aliar com a Stefanini, é impulsionar seus negócios, com o objetivo de duplicar seu faturamento até 2016. A empresa não divulgou sua receita.
No caso da Stefanini, que faturou US$ 1,3 bilhão, dobrar seu faturamento em dois anos também é a meta, e a vertical de saúde tem um importante papel nesse plano. Para completar, a exigência da Anatel para que os medicamentos tenham rastreamento até 2016 contribui para a estratégia.
"Acreditamos que o maior desafio esteja ligado aos prazos estabelecidos pela ANVISA. Não apenas para Pollux e Stefanini, que inclusive contam com grandes equipes de técnicos e programadores no país, mas para todos os potenciais fornecedores desta solução, que precisarão atender à demanda gerada no curto prazo estabelecido pelo governo”, ressalta Oliveira.