
T-Systems conta agora com um presidente executivo no Brasil
Após dois anos sem um executivo no Brasil, a T-Systems, empresa do grupo alemão Deustche Telekom, anunciou o suíço Dominik Maurer como novo presidente da companhia no país.
Desde a saída de Massuo Uemura, em dezembro de 2008, a empresa estava sem presidente, sendo cuidada por um conselho formado por cinco executivos, entre eles o próprio Maurer.
"Foi uma fase complicada. Tínhamos pouca autonomia e agilidade para tomar decisões", disse Maurer, que desde 2005 atuava como vice-presidente de istração e finanças da filial, ao jornal Valor dessa terça-feira, 25.
O executivo entende que os resultados obtidos pela empresa no país nesse intervalo não chegaram a ser modestos. Em 2009, por exemplo, a operação brasileira alcançou uma receita de R$ 340 milhões. Porém, Maurer, diz acreditar que essas cifras poderiam ter sido bem mais significativas com um outro modelo de gestão.
O novo presidente ressalta que mesmo com recursos disponíveis e uma estrutura de 2,2 mil funcionários no Brasil, a T-Systems não tinha uma estratégia definida.
Para mudar esse panorama e alcançar uma receita de R$ 1 bilhão no Brasil nos próximos três anos, Maurer observa que o primeiro foco será priorizar os clientes de grande porte.
Segundo o executivo, a principal aposta da T-Systems no país está na oferta de serviços pela internet. Maurer explicou ao jornal que a oferta estará centralizada no novo data center construído pela empresa em Tamboré, na Grande São Paulo.
Com investimento de R$ 50 milhões, a estrutura instalada em uma área de 1,8 mil metros quadrados deve entrar em operação em fevereiro e será o quarto centro de dados da T-Systems no país.
Presente no Brasil com sua marca desde 2001, a T-Systems oferece soluções de gerenciamento de processos de negócios, desenvolvimento e integração de sistemas, infraestrutura de ICT, além de serviços exclusivos de engenharia.
Com a aquisição da gedas em 2006, a T-Systems ou a ser um dos líderes no setor Automotivo e fortificou sua expertise nos segmentos de manufatura, bancos, seguradoras, serviços, saúde e telecomunicações.
Leia a matéria do Valor Econômico no link relacionado abaixo.