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Produto da Stara em ação. Foto: site Stara.
A Stara decidiu nessa quarta-feira, 22, que a T-Systems será a consultoria responsável por implementar o sistema de gestão da SAP na fabricante de máquinas agrícolas sediada em Não-Me-Toque, no norte do Rio Grande do Sul.
A multinacional alemã, que no segundo semestre do ano ado reabriu a sua operação em Porto Alegre, venceu na concorrência a paulista Resource, que também abriu uma operação na capital gaúcha em 2013.
“As propostas técnicas apresentadas foram muito boas e equilibradas e isso demandou um esforço maior para a tomada de decisão”, explica Arno Mallman, gerente de projetos TI.
Malmann é um profissional experiente em projetos com tecnologia SAP e foi contratado pela Stara em agosto do ano ado.
Nos últimos quatro anos o executivo trabalhou como consultor de gestão e processos no Grupo Meta, participando da implementação da ferramenta na Medabil.
Antes, foi gerente de projetos na Ratio, empresa na qual participou do projeto de ERP SAP na Cooplantio.
O novo ERP da Stara faz parte dos planos de expansão da companhia, que faturou R$ 695 milhões em 2012, mais de dez vezes dos R$ 60 milhões de 2006, e pretende chegar aos R$ 1,5 bilhão até 2017. O processo de escolha começou em setembro do ano ado.
A Stara é uma empresa familiar de 53 anos, comandada pela família Stapelbroek há quatro gerações.
Iniciada como um negócio de reparação de máquinas agrícolas, a Stara tem 98 revendas no Brasil e vende para 35 países.
O fechamento do contrato com a Stara é mais um o de uma ofensiva da SAP no agronegócio da região Sul.
Em 2012, o Baguete já relatou com exclusividade novos contratos com a Kepler Weber, gigante gaúcha de armazenagem, beneficiamento e movimentação de grãos, e como a CVale, paranaense que é uma das maiores cooperativas agroindustriais do país.
No começo do ano ado, a empresa tinha 800 clientes do agronegócio no país, quase a metade dos 2 mil em nível mundial.
É um território virgem: o agronegócio representa mais de 22% do PIB nacional, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ao mesmo tempo, um estudo da IDC aponta que o setor responde por apenas 2% do mercado brasileiro de TI.