
A Stone é a quarta maior empresa de processamento de pagamentos do Brasil. Foto: divulgação.
A Stone, fintech brasileira de meios de pagamentos, vai contratar 30 pessoas interessadas em aprender a linguagem Elixir, formá-las durante um mês e, depois, direcioná-las para o time de desenvolvimento de softwares da empresa.
Segundo a companhia, a Elixir é uma das linguagens de programação adotadas pela sua área de banking, mas ainda faltam profissionais com experiência.
As inscrições estão abertas e vão até o dia 16 de fevereiro no site do programa.
Além de ter interesse em trabalhar com Elixir, a empresa busca candidatos que tenham conhecimento básico em alguma linguagem de programação, motivação por desafios e aprendizado constante e boa comunicação.
"Queremos ensinar e formar esses profissionais, para se tornarem a nova geração do nosso time de tecnologia. Por isso, o mais importante é que essas pessoas tenham vontade de aprender e queiram melhorar a vida do empreendedor brasileiro junto com a gente", afirma Renata Zenaro, da área de banking da Stone.
Após a inscrição, o candidato recebe um teste técnico que pode ser resolvido em diversas linguagens e serão feitas entrevistas para a escolha das pessoas selecionadas. A contratação e início do programa será no dia 15 de março.
Os contratados poderão trabalhar presencialmente nos escritórios do Rio de Janeiro ou de São Paulo ou, ainda, de forma 100% remota em qualquer cidade do Brasil.
A linguagem Elixir foi criada pelo brasileiro José Valim em cima do Erlang, uma linguagem criada pela Ericsson para usos no setor de telecomunicações ainda nos anos 90.
Ela é usada em aplicações distribuídas e está em alta em fintechs como a Stone e o Nubank, que inclusive comprou a Plataformatec, empresa de Valim.
Popularizada entre as empresas do Vale do Silício, a tecnologia permite a construção de plataformas digitais para ar o tráfego de milhares de dados em uma curta escala de tempo.
Lançada em 2012, a Stone é hoje a quarta maior empresa de processamento de pagamentos do Brasil, com uma participação de mercado de 8% em um mercado que até pouco tempo atrás era um duopólio de Rede e Cielo (em 2018, o share da Stone era 5,5%).