PEDIDOS

Startup de aluguel de moto levanta US$ 2 mi 5x1n3v

Mottu tem 400 motos para alugar para entregadores em São Paulo. 4no19

05 de agosto de 2020 - 11:28
Entregador com moto alugada da Mottu.

Entregador com moto alugada da Mottu.

A Mottu, uma startup de aluguel de motos para entregadores com operação em São Paulo, acaba de captar US$ 2 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela Caravela Capital.

Também colocaram dinheiro na empresa Elie Horn, fundador da Cyrella, José Galló, ex-CEO da Lojas Renner. 

A Mottu levou para o setor de entregas o modelo de negócios de algumas locadoras de carros com motoristas de aplicativo, surgindo além do mais na hora certa.

Criada em fevereiro, a companhia se beneficiou do boom nos aplicativos de entregas criada pelo coronavírus e o isolamento social. 

A Mottu recebeu o cadastro de mais de 15 mil pessoas interessadas no aluguel de motos, com pacotes mensais a partir de R$ 245 por semana, ou R$ 35 por dia. A frota no momento é de 400 motos.

Rubens Zanelatto, o criador da Mottu, foi coordenador de planejamento financeiro na ALL, trabalhou como analista na GP Investimentos e sócio na WPG, antes de abrir sua primeira startup, a Dr. Vendedor, em 2016. 

“O venture capital é, por natureza, um investimento a longo prazo. Mas havia um interesse em startup de setores que cresceram nesse período, como e-commerce, telemedicina e delivery, por exemplo”, afirma Lucas de Lima, cofundador da Caravela Capital.

Fundada em Curitiba, a Caravela tem R$75 milhões disponíveis para aporte. 

Ainda no final do mês ado, o fundo participou de um investimento de US$ 3 milhões na LogComex, startup curitibana especializada em inteligência de importação e exportação.

O mercado potencial da Mottu está claro para qualquer um que ande na rua e veja os exércitos de entregadores circulando em bicicletas.

Não há dados oficiais concretos sobre o número de entregadores de empresas de aplicativos no Brasil. 

Mas, segundo a agência de notícias Reuters, somente a iFood conta com 140 mil cadastrados e 200 mil terceirizados que atendem diretamente restaurantes. 

Junto com Rappi e Uber Eats, a empresa domina o mercado.

No entanto, o próprio aumento do número de entregadores, fomentado pelo desemprego, pode se revelar uma faca de dois gumes para a Mottu.

Isso porque apesar do sucesso das grandes plataformas de entrega, a renda dos entregadores está caindo, o que já causou duas paralisações inéditas e tornou o assunto um tema nacional.

A renda em queda significa também um aumento do custo relativo de bancar uma moto da Mottu.

Um estudo realizado por pesquisadores da Unicamp, do Ministério Público do Trabalho e da Universidade Federal do Paraná, entre outros, identificou jornadas de trabalho maiores e queda nos rendimentos de 58,9% dos entrevistados.

Segundo a pesquisa, cerca de metade recebia até R$ 520 por semana antes da pandemia. Depois, 71,9% declararam receber até R$ 520, e 83,7%, até R$ 650.

Leia mais 59b1u

GESTÃO

CIO no centro das mudanças 2k6l65

Há 1762 dias
NOVO NORMAL

Home office é igual a mais trabalho? 541au

Há 1764 dias
CAPITAL

Gupy levanta mais R$ 40 milhões 60316y

Há 1840 dias
FUTURO

Como vai ser o Brasil pós-Covid-19? 5r4q60

CORONAVÍRUS

Procon notifica iFood por golpes 194k2i

ACQUI-HIRING

iFood compra startup Hekima 5g403y

DADOS

SUS rastreia contatos expostos ao coronavírus e4448

DELIVERY

Motoboys de aplicativos preparam greve 3t555d

VAREJO

Reserva vende por WhatsApp com Suiteshare 6c6fh

NOVO NORMAL

Aeroporto de Porto Alegre mede temperatura com Dahua 2h2s1f