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Foto: divulgação
A Speedbird Aero, companhia que faz transporte de carga por meio de drones, recebeu um aporte de R$ 35 milhões em rodada série A liderada pela Bela Juju Ventures com participação de Domo Invest e Nau Capital.
Fundada em 2018 em Franca, no interior de São Paulo, a empresa começou oferecendo seu serviço em caráter experimental em empresas como Ambev, iFood, Laboratório Hermes Pardini e Natura.
Em janeiro deste ano, se tornou a primeira brasileira a receber a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar aeronaves não tripuladas para entregas em caráter comercial.
A certificação habilita a Speedbird a colocar as suas aeronaves para voar em qualquer local do território brasileiro, desde que sejam respeitadas as regras de áreas que podem ser sobrevoadas. Os drones não podem sobrevoar áreas com alta concentração de pessoas, por exemplo.
Com isso, a empresa se prepara para iniciar a fabricação e a oferta de serviços em grande escala, além de integrar os drones para possibilitar o uso de serviços logísticos com veículos elétricos como patinetes, bicicletas, e carts.
“No caso de entregas de alimentos, ao atuar como modal complementar aos serviços de entregas por motociclistas, ajudaremos esses profissionais a realizarem mais entregas em percursos menos arriscados", explica Manoel Coelho, CEO da Speedbird.
A empresa já havia recebido uma rodada seed de R$ 3,5 milhões e, com o novo aporte, planeja acelerar a produção de drones e a capacitação de seu time, aumentando sua carteira de clientes e chegando a 250 aeronaves em atividade até o final de 2023.
Segundo o Neofeed, a Speedbird está montando uma fábrica em um espaço de 2 mil metros quadrados em Franca, interior de São Paulo. A unidade deve contar com um centro de manutenção avançado e treinamento de piloto e testes.
Com 50 rotas em operação, a empresa planeja criar ao menos 100 vagas para operadores de voo, além de todo o time de e, engenharia, fabricação, software e manutenção.