
Daniela Fontolan.
O SAS, multinacional de soluções de análise de dados, ganhou um reforço significativo no seu canal no Brasil, com a entrada no programa da multinacional chilena Sonda.
A meta da Sonda é aumentar a penetração do SAS em mercados como indústrias de varejo, manufatura e bens de consumo.
No Brasil, o SAS está concentrado nos mercados mercados de grandes bancos, grandes seguradoras e telecom.
Em 2016, visando ampliar sua cobertura, a empresa lançou um programa de canais, com a meta de fechar o ano triplicando a participação das vendas indiretas no faturamento para perto de 30%.
A primeira medida nesse sentido foi trazer para o Brasil a parceria de distribuição com a Arrow, o primeiro acordo do gênero no país.
Na fase inicial da parceria, um time de especialistas em Analytics do SAS está trabalhando na capacitação técnica dos profissionais da Sonda.
"A venda da solução SAS exige que você fale com o tomador de decisão, com a área de negócios da empresa", avalia a gerente de Alianças e Canais do SAS Brasil, Daniela Fontolan. “Esperamos ver os primeiros resultados desse trabalho o quanto antes", agrega.
Daniela entrou no SAS no final de 2015, vinda da Oracle, onde era gerente de alianças. A profissional também foi gerente de canal na SAP.
Para a Sonda, o acordo significa incluir uma marca poderosa no portfólio.
“Estamos em um processo de renovação do nosso portfólio de serviços e temos direcionado esforços em soluções de negócios que foquem em inovação”, comenta o diretor de Inovação e de Business Intelligence da Sonda, Eduardo Pugliese.
A multinacional chilena foi puxada para baixo pela crise econômica brasileira, com uma queda de faturamento de 8,4% em 2016, para US$ 1,2 bilhão. É um terço do resultado da SAS, que fechou o mesmo ano estável na faixa dos US$ 3,2 bilhões.
O SAS completa 41 anos neste ano, 21 deles com presenaça no Brasil. A companhia sobreviveu a uma de aquisições de companhias do segmento ao redor de 2007, quando a SAP comprou a Business Objects, Oracle a Hyperion e IBM a Cognos, em uma onda de negócios bilionários.
Hoje, enfrenta a entrada de mercado de uma série de novos concorrentes, que surfam a onda do Big Data e da computação na nuvem, como Tableau, Yellowfin e Qliktech.