
Sonda Prockwork, Stefanini e Tivit são algumas das empresas afetadas pela greve dos profissionais de TI em São Paulo.
O Sindicato diz que muitas profissionais aderiram à greve, mas não deu informações de quantos funcionários, ou o percentual do quadro, não se apresentou nessa segunda-feira, 28, ao trabalho.
O movimento de paralisações e manifestações foi proclamado na última sexta-feira, 25, no Sindicato dos Trabalhadores da Tecnologia da Informação (Sindpd).
Segundo o jornal Valor Econômico, serviços públicos podem ser afetados pela paralisação.
No caso dos órgãos públicos – Prodam (Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo) e Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) – está prevista a manutenção de 80% dos serviços ligados ao estado.
O jornal informa que 60% dos serviços ligados à atividade de compensação bancária e 60% do contingente necessário ao atendimento da atividade nas demais empresas.
Além das empresas já citadas, entram na lista EDS/HP, Fidelity, Dedic/GPI, com e Indra, além de outras companhias no interior.
Entre as reivindicações dos trabalhadores de TI estão aumento real de salário (11,9%), vale refeição de R$ 15 por dia trabalhado, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), ampliação dos pisos da categoria e licença maternidade obrigatória de seis meses.
O sindicato patronal ofereceu o reajuste dos salários com a reposição da inflação (6,47%) e negou todas as outras solicitações, informa o Sindpd.
Na última semana, o Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu que o Sindpd suspendesse a greve da categoria, que estava programada para a semana ada e convocou os sindicatos para uma conciliação.
O sindicato diz que considerou a proposta do MPT satisfatória, “mas o sindicato patronal rebateu a proposição com uma oferta inferior e não foi possível encontrar um consenso.”