
Direção do Sindpd reuniu-se com o Ministério Público do Trabalho nessa terça-feira
O “apagão da TI” em São Paulo continua suspenso pelo Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Sindpd-SP).
Um novo capítulo da disputa da categoria foi aberto nessa terça-feira, 22.
Foi realizada nessa tarde a segunda reunião do Ministério Público do Trabalho (MPT) com o Sindpd-SP, que aceitou as propostas feitas pela procuradora regional do trabalho, Laura Martins Maia de Andrade.
Laura recomenda reajuste salarial linear de 8,6%, aplicação de vale refeição de R$ 12 em jornada de oito horas (com o acréscimo de R$ 6 nos casos de jornada superior a este período).
Também foi sugerida a obrigatoriedade de implementação de Participação em Lucros e Resultados (PLR) e criação dos pisos de analista e programador.
Agora, o sindicato patronal irá submeter às propostas em assembleia extraordinária e deverá apresentar um parecer na próxima reunião agendada para sexta-feira, 25.
A categoria reivindica 11,9% de aumento salarial linear, plano de Participação em Lucros e Resultados (PLR), auxílio-refeição de R$ 15/dia e ampliação de pisos. A proposta patronal não ava de 6,47% de reajuste no salário.
Com a indicação do MPT, o ganho estaria 2,13% acima do índice da inflação pelo INPC/IBGE.
Também foi indicada a criação de piso para programadores, com o valor mínimo de R$ 1,2 mil e para analistas, com o valor mínimo de R$ 1,8 mil.