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Silvio Genesini. Foto: divulgação.
A Sling Hub, solução enterprise carioca para dados de inovação na América Latina, captou R$ 3,7 milhões em uma rodada seed liderada por Silvio Genesini, ex-presidente da Oracle Brasil.
Genesini fez carreira na Accenture, onde atuou por 26 anos, antes de assumir o comando da Oracle no Brasil, em 2004, ficando por cinco anos na companhia. Depois disso, foi presidente do jornal Estado de São Paulo.
A partir de meados de 2012, ou a se dedicar a investimentos e conselhos de diversas empresas. Entre elas, estão nomes como Grupo Algar, Infracommerce, CVC, BrMalls, Anima Educação, Salesforce e Claranet.
A captação de recursos da Sling Hub também contou com a participação da Urca Angels, rede de investidores composta principalmente por ex-alunos do Instituto Militar de Engenharia.
Fundada em 2018, a empresa surgiu com o objetivo de ajudar startups a encontrarem investidores. Em 2020, ou a atender também companhias maiores que tinham o desejo de se conectar com startups.
“Esta virada foi essencial para o negócio. Focamos na qualidade e profundidade dos dados de startups e, aos poucos, expandimos para capturar informações de todo o ecossistema de inovação”, explica João Ventura, CEO e sócio-fundador da Sling Hub.
Desde então, a plataforma conquistou mais de 50 clientes enterprise, incluindo big techs como Google e Amazon, e instituições financeiras como Itaú, Bradesco e Votorantim.
Hoje, a empresa conta com 32 mil startups de 21 países latino-americanos cadastradas em seu ecossistema, além de reunir mais de 8 milhões de data points e ter captura média de 300 mil novos dados mensalmente.
Esta é a segunda captação da startup, que realizou uma rodada pré-seed de R$ 1,5 milhão em fevereiro de 2021, liderada pela Urca Angels.
Com o novo aporte, a Sling atingiu um valuation de R$ 35 milhões, com expectativa de faturar R$ 9 milhões em 2024.
A empresa pretende direcionar os novos recursos para a categorização de startups e companhias de capital aberto por maturidade tecnológica e produção de inteligência artificial.
Para tanto, será preciso formar um novo squad com analistas e cientistas de dados especializados em tecnologias de inteligência artificial, suas aplicações e funcionamento.
Outra prioridade será expandir a produção de conteúdo e equipe para outros países da América Latina.