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Thiago Rocha, CFO da Sinqia. Foto: divulgação.
A Sinqia, empresa de softwares para o setor financeiro, fechou 2021 com faturamento de R$ 352,6 milhões, alta de 67,9% em comparação com o ano anterior.
Deste total, 89,6% vieram da receita recorrente, que atingiu R$ 315,8 milhões. Segundo a companhia, isso se deu devido à evolução do modelo de subscrição em software e do modelo de serviços gerenciados.
Os indicadores positivos também são vistos no EBITDA ajustado de R$ 70,6 milhões, 134,1% a mais que em 2020, e no lucro líquido de R$ 20,2 milhões, que representa um crescimento de 307,2%.
“2021 foi um ano excelente para a Sinqia. No âmbito do plano de consolidação, realizamos cinco aquisições e, no de inovação, fizemos seis investimentos. E entregamos excelentes resultados financeiros, com expressivo crescimento de receita e ganho de margem”, resume Thiago Rocha, CFO da companhia.
Entre as aquisições, estão: Simply, de onboarding digital; FEPWeb, de digital; QuiteJá, de recuperação de crédito; NewCon, de softwares para as de consórcio, e o negócio de BPO da Mercer.
Já os seis investimentos foram através do Torq Ventures, programa de corporate venture capital (CVC) lançado em janeiro de 2021. Do total, foram, três fundos de venture capital e três startups: Celcoin, CERC (via FIP da Parallax) e CashWay.
“Formamos um ecossistema com mais de 60 startups, endereçamos teses importantes para a companhia e tivemos uma valorização de 26% nos recursos alocados, comprovando que estamos avançando na direção certa, combinando resultados estratégicos e financeiros”, afirma Leo Monte, diretor de inovação da Sinqia.
No ano ado, a empresa também conta ter reforçado as unidades de negócio existentes, especialmente previdência e consórcios.
Para 2022, a Sinqia projeta uma receita líquida de R$ 552,2 milhões como ponto de partida, considerando as aquisições fechadas depois do encerramento do trimestre.
Conhecida até 2018 como Senior Solution, a Sinqia já adquiriu 23 empresas desde 2005, formando uma oferta com pilares focados em bancos, fundos, previdência e consórcios, além de outsourcing e consultoria.
A lógica por trás das compras é sempre a mesma: se posicionar como líder no segmento e criar oportunidades de cross sell e up sell na base de clientes combinada.