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Shadow IT é 37% do gasto em tecnologia 30e1i

79% dos executivos acreditam que podem tomar decisões melhores sem o envolvimento do departamento de TI.  42641

13 de maio de 2014 - 15:46
Pesquisa entrevistou mais de mil executivos de nível C. Foto: flickr.com/photos/dellphotos

Pesquisa entrevistou mais de mil executivos de nível C. Foto: flickr.com/photos/dellphotos

Os gastos em tecnologia determinados fora dos departamentos de TI, conhecidos no jargão como Shadow IT, já somam 37% do investimento total das empresas, aponta uma pesquisa da Avanade com 1 mil executivos em 19 países.

A pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 12, não revelou qual seria esse dado específico para o Brasil, mas mostrou o país mais ou menos alinhado com as tendências mundiais.

A ampla maioria dos líderes de negócios (79% dos executivos de nível C) acredita que pode tomar decisões melhores e mais rápidas sem o envolvimento do departamento de TI. No Brasil, o número foi 76%.

As cifras apresentam um cenário mais adiantado de perda de poder dos departamentos de TI do que havia sido previsto por consultorias como o Gartner, que, em 2012, divulgou um levantamento prevendo que até 2015, 35% do gasto em TI seria feito por profissionais de outras áreas dentro da empresa.

“No Brasil, existem diversas opiniões sobre a importância da área de TI dentro das empresas. Algumas já as enxergam como uma ferramenta estratégia para alcançar os objetivos do negócio, enquanto a maioria ainda as vê como um centro de custo ou departamento de apoio”, diz Hamilton Berteli, diretor de vendas, marketing e inovação da Avanade Brasil. 

O estudo global mostra a adoção de um novo modelo de “provedor de serviços” para a TI. Nele, funcionários das áreas de tecnologia consultam os departamentos das empresas para entender melhor suas necessidades e objetivos, e buscam serviços ou parceiros de TI internos ou externos para atender a estas demandas. 

Atualmente, mais de um terço  dos departamentos de TI (35%) das empresas atua principalmente como provedor de serviços. No Brasil, o percentual é de 29%. 

A pesquisa da Avanade mostra que, entre as empresas cujos departamentos de TI estão estruturados desta maneira, 58% afirmam que ampliarão o papel dos corretores de serviços de TI nos próximos 12 meses. 

Localmente, este número cresce para 71%. Além disso, 68% das empresas relataram que seus departamentos de TI contribuem mais para atingir objetivos de negócios do que contribuíam há três anos. 

Os executivos de nível C relatam a necessidade por mais habilidades com serviços na nuvem (44%) e integração de serviços e sistemas (43%). No Brasil, estes números foram 37% e 53%, respectivamente.

A Avanade entrevistou 1.003 executivos de nível C, líderes de unidades de negócios e tomadores de decisões de TI em 19 países. 

A pesquisa foi conduzida em fevereiro de 2014 pela Wakefield Research. Foram entrevistados 1.003 executivos de nível C, líderes de unidades de negócios e tomadores de decisões de TI, em empresas da Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Malásia, Holanda, Noruega, Singapura, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.

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