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SAP: estratégia para entrar nos bancos 6y74y

Empresa quer se aproximar das fintechs e fortalecer sua presença na área de core bancário. 6k5a33

27 de junho de 2016 - 13:22
Tonatiuh Barradas, VP de indústrias estratégicas para a América Latina da SAP

Tonatiuh Barradas, VP de indústrias estratégicas para a América Latina da SAP

A SAP tem uma estratégia tripla para fortalecer sua presença na área de bancos: fortalecer o a o sua presença na área de core bancário, ao mesmo tempo em que cresce com a venda de soluções periféricas na nuvem e se aproxima das chamadas fintechs, as startups que estão revolucionando o setor.

“Nosso negócio de cloud nesse segmento vem crescendo em faixas de três digitos importantes”, explica Tonatiuh Barradas, VP de indústrias estratégicas para a América Latina da SAP, fazendo uso do novo jargão de comunicação da multinacional alemã, que de uns tempos para cá só abre dados regionais em “dígitos”, geralmente acompanhados de um adjetivo.

Segundo explica o executivo, os bancos estão cada vez mais abertos a ganhos de eficiência operacional por meio de iniciativas cloud nas áreas de capital humano (atendidos pela linha SuccessFactors) e gestão de compras (Ariba).

Um exemplo dessa tendência é o Bancolombia, o maior banco da Colômbia e um dos 10 maiores da América Latina, que implementou justamente os softwares SuccessFactors e Ariba em um projeto realizado em 2014.

Os bancos brasileiros, que nos últimos anos investiram bilhões em novos data centers, parecem estar prontos para levar essa abordagem para dentro de casa, com projetos de nuvem privada.

Durante o último Ciab Febraban, o Itaú abriu que vai disponibilizar suas aplicações internas para os funcionários na nuvem a partir do segundo semestre, com mais migrações previstas para 2017. No ano ado, o banco brasileiro inaugurou um data center em Mogi Mirim ao custo de R$ 3,3 bilhões.

No chamado core bancário, onde estão os sistemas complexos, muitas vezes desenvolvidos em Cobol e rodando em mainframes, a abordagem da SAP é vender projetos pequenos e incrementais, ou, como explica Barradas, fazer “evolução sem revolução”.

“A ideia é que o cliente migre alguma linha de negócios onde há mais dificuldades ou mais potencial”, explica o VP da SAP. De acordo com Barradas, existem no momento 10 projetos nessa linha, distribuídos por diversos países da América Latina.

Possivelmente, o maior desses contratos é com a Caixa Econômica Federal, que em 2013 fechou a implementação de um sistema de gestão da SAP com a Capgemini por R$ 518 milhões.

No entanto, esse projeto depende de uma engenharia complicada, que inclui a compra de 22% da subsidiária brasileira da Cap pela CEF e está atualmente em discussão no Tribunal de Contas da União.

No outro extremo de negócios enormes como o da Caixa, está o esforço “formiguinha” da SAP em fazer com que startups promissoras, inclusive no segmento financeiro, usem as soluções de banco de dados em memória Hana nos seus produtos.

Essa estratégia é executada através do Startup Focus, inciado no Brasil em 2013. A ideia é que essas empresas cresçam até se tornarem players relevantes, ou sejam uma porta de entrada nos seus clientes.

Um exemplo é a Hexagon, uma companhia argentina selecionada pelo programa que implantou um projeto de análise de crédito baseado em Hana no Banco Galícia, grupo de serviços financeiros argentino com faturamento de US$ 1,3 bilhão em 2011.

* Maurício Renner cobriu o Ciab Febraban em São Paulo a convite da SAP.

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