Ronaldinho vira acionista de clube americano 4a434q

O ex-jogador e astro do futebol mundial, Ronaldinho Gaúcho, virou destaque nos noticiários nesta semana por participar do fechamento da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na quarta-feira, 9.

Alvo de piadas e memes sobre mais um "rolê aleatório", logo veio à tona a informação de que o ex-jogador teria se tornado acionista de dois clubes de "soccer" nos EUA: o Greenville Triumph (masculino) e o Greenville Liberty (feminino), ambos do estado da Carolina do Sul.

Ronaldinho e seu irmão, Assis, veem no clube, que atualmente disputa a terceira divisão do futebol americano, a USL League One, uma oportunidade de ampliar investimentos, principalmente em esportes — uma tendência entre astros do esporte e da música nos últimos tempos — e colocar o nome do "Bruxo" ainda mais em evidência.

Ronaldinho também aproveitou a ocasião para divulgar seu aplicativo de estatísticas, o R10 Score, no telão da NYSE.

“A ênfase que Greenville Triumph e Liberty colocam nos jovens, através das academias, e o nível de excelência competitiva da equipe profissional do Triumph e semiprofissional do Liberty é impressionante. Para mim, apoiar o crescimento do futebol em todos os níveis e para todas as idades, além de fazer parte de uma comunidade que valoriza a presença internacional e a mistura única de culturas, é algo muito significativo”, disse Ronaldinho.

O gaúcho, que foi declarado embaixador da Copa do Mundo de 2026, a ser realizada em três países — EUA, México e Canadá —, ainda recebeu, no evento da bolsa, a chave da cidade de Miami, uma das sedes da competição.

O ato de tocar o sino em Wall Street marca o início e o fim das sessões de negociações na NYSE, a bolsa de valores mais famosa do mundo. Vários astros do esporte já tiveram essa oportunidade, mas Ronaldinho foi apenas o segundo jogador brasileiro a realizar tal feito; antes dele, somente Pelé teve essa honra.

O futebol em solo norte-americano tem um grande apelo em comunidades locais, principalmente no futebol feminino. Para Ronaldinho e o Greenville, essa ação visa solidificar a presença do futebol nos EUA e reforçar a marca do time, que, nos últimos seis anos, vem se desenvolvendo para alcançar a ascensão no cenário esportivo estadunidense.

O Greenville, fundado em 2018, tem planos de chegar à Major League Soccer (MLS), a divisão de elite do futebol americano, até 2026, ano da Copa do Mundo no país. 

Com o reforço do nome "Ronaldinho", o clube espera expandir o desenvolvimento de categorias e faixas etárias, além de alavancar sua marca no mercado global.

"O investimento de Ronaldinho é um poderoso testemunho do que a organização tem construído nos últimos seis anos para elevar o Triumph e o Liberty na comunidade do futebol. Com os holofotes globais voltados para a América do Norte em 2026, o envolvimento de Ronaldinho servirá para atrair reconhecimento internacional para ambas as equipes do Greenville", disse o clube em comunicado em seu site.

A entrada de astros do esporte, da música e do entretenimento na compra ou aquisição de fatias de clubes tem ocorrido com maior frequência. Recentemente, Ed Sheeran adquiriu 1,4% do Ipswich Town, que disputa a Premier League. David Beckham comprou o Inter Miami em 2014 e tem, em seu elenco, nada menos que Messi.