
O último Rock in Rio contou com a participação de 700 mil visitantes Foto: Divulgação/Rock Rio
O Rock in Rio, maior evento musical do país, adotou um sistema de ingressos 100% digitais para a sua nova edição, que acontece no começo de setembro.
Com a novidade, desenvolvida pela Ingresso.com, saem de cena as antigas pulseiras.
A entrada será baixada no celular dos 100 mil participantes que devem comparecer aos shows, o que garante que cada uma seja rastreável e impede a cópia, por meio de códigos únicos em cada ticket.
Com a tecnologia, após baixá-los na Ingresso.com, os ingressos ficam armazenados na carteira digital do celular ou smartwatch do usuário. Para á-los, é preciso utilizar o mesmo dispositivo no qual foi feito o . Não serão aceitas capturas de tela, nem cópias impressas.
A partir disso, é possível entrar no evento aproximando o aparelho à catraca, caso esteja habilitada a função Near Field Communication (NFC, na sigla em inglês), ou escanear o QR Code na lateral da roleta.
Uma vez dentro do evento, não será possível ingressar novamente com o mesmo ticket.
O Rock in Rio terá ainda um aplicativo, com filas digitais para brinquedos, localização de amigos, mapa dinâmico do local, agenda personalizada de shows, informações de programação e funcionalidades para pessoas com deficiência.
Em 2019, quando ocorreu a última edição presencial do Rock in Rio antes da pandemia, o jornal O Globo reportou que muitas pessoas tentam entrar no evento com credenciais de terceiros, ingressos falsificados, ou até mesmo invadindo o local ao pular as roletas e grades de proteção.
À época, o evento recebeu 700 mil visitantes em um espaço de 385 mil m², com três arenas olímpicas e nove palcos, usados ao longo de 300 horas de performance feitas por 250 atrações.