ELEIÇÕES

Governo do RS: conheça as propostas para a TI p692v

Cinco dos principais candidatos participaram de do Seprorgs sobre o tema nesta quinta-feira, 25. 1nc5m

25 de agosto de 2022 - 18:01
Fotos: Guilherme Gargioni/divulgação.

Fotos: Guilherme Gargioni/divulgação.

O Seprorgs, sindicato de empresas de TI do Rio Grande do Sul, promoveu um com cinco dos principais candidatos ao governo estadual nesta quinta-feira, 25, para questionar os aspirantes sobre as suas propostas para o setor de Tecnologia da Informação.

Eduardo Leite (PSDB), Onyx Lorenzoni (PL), Ricardo Jobim (Novo), Vicente Bogo (PSB) e Vieira da Cunha (PDT) responderam a perguntas diferentes, feitas por líderes de entidades do segmento e selecionadas através de sorteio, além de terem tempo para considerações iniciais e finais.

Os candidatos Edegar Pretto (PT) e Luis Carlos Heinze (PP) também haviam confirmado presença, mas acabaram não participando por motivos pessoais.

“Os dois pontos bastante discutidos entre os candidatos foram a questão da educação, que precisamos realmente trazer como ponto para a formação e mão de obra, e a questão de criar um ambiente que permita a inovação dentro do Rio Grande do Sul”, destaca Rafael Krug, presidente do Seprorgs, que mediou o debate.

A reportagem do Baguete fez uma seleção dos principais pontos abordados pelos participantes em cerca de duas horas de conversa.

Eduardo Leite (PSDB)

Foto-Cadastra-4

Questionado sobre a necessidade de avançar na formação de mão de obra a partir da educação, o candidato à reeleição afirmou que já tem trabalhado isso a partir de programas como o Dev the Devs, curso gratuito para formação inicial de desenvolvedores que acontece nos três estados da Região Sul.

Leite acrescentou que é preciso trabalhar fortemente, a partir da Educação Básica, o desenvolvimento do raciocínio lógico, especialmente conectado à matemática, o que também demanda a formação de mais professores da disciplina. 

Para isso, a ideia é trabalhar junto a universidades para ter uma melhor oferta de profissionais para suprir a carga horária necessária.

Sobre a promoção do empreendedorismo e do desenvolvimento de startups, o candidato citou o projeto Rede RS Startup, lançado em maio deste ano, e prometeu apostar na desburocratização, inclusive na contratação de serviços para o governo. 

“Outro ponto importante é nós darmos o e financeiro, melhor o a capital de risco. E aí nós temos os nossos bancos de desenvolvimento, onde o estado deve vir participar mais agora que temos capacidade fiscal”, destacou Leite.

O tucano ainda salientou a importância de trazer grandes eventos de inovação, como South Summit.

Onyx Lorenzoni (PL)

Foto-Cadastra-6

Já Lorenzoni foi questionado sobre as propostas para soluções digitais e para o desenvolvimento do ecossistema de inovação. O candidato afirmou que o Estado precisa ser um facilitador, usando a sua estrutura para afastar as dificuldades. 

“Hoje, uma boa parte das empresas que ainda permanecem no Rio Grande do Sul fica muito mais pelo sentido de pertencimento do que pelas razões econômicas ou de ambiente de negócios. É isso que precisa ser mudado. Precisa ter um novo olhar, a favor dos investimentos, dos empreendedores”, criticou Lorenzoni.

O candidato do PL disse que “a proposta é uma integração absoluta, ter bons ouvidos para ouvir, ar pelo cérebro, pelo coração e ir pra ação. Poder construir parcerias que possam apontar para o futuro”.

Sobre o tema atração e retenção de talentos, Lorenzoni falou em reconversão profissional, atraindo pessoas de outras áreas para esse meio, o que demanda capacitação. Ele propôs usar o BRDE, o Badesul e o Banrisul de maneira conjunta para financiar a área do conhecimento e geração de novas tecnologias.

O candidato ainda destacou a importância da ponte entre as universidades, com a inovação, e áreas econômicas e prometeu que seu governo terá “digitalização absoluta”.

Ricardo Jobim (Novo)

Foto-Cadastra-5

Sobre a educação, o candidato do Novo destacou a necessidade de investimento, não somente em salários. Para isso, a proposta é privatizar o Banrisul e construir um fundo para “estruturar toda a educação gaúcha”.

A ideia de Jobim é priorizar o ensino profissionalizante e o ensino médio, mas também dialogar com os municípios para municipalizar as escolas de Ensino Fundamental.

“Vamos começar pela base e, com o ar do tempo, pode sim chegar no momento em que o ensino médio profissionalizante, também com aulas de programação, possa formar a mão de obra mais demandada do mundo na atualidade”, respondeu Jobim.

O candidato também foi questionado sobre como solucionar a interlocução entre as diferentes pastas e a articulação entre as secretarias do estado e as secretarias municipais. Sobre isso, falou em sempre buscar primeiro as soluções na iniciativa privada para modernizar a máquina pública.

“O estado precisa perder esse ‘ranço’ que tem com o setor privado e começar a buscar soluções, assim como as reuniões que acontecem nos finais de tarde aqui no Instituto Caldeira fazem. Nós precisamos dizer quais são as nossas dificuldades, abrir elas para todo o setor privado e pedir alternativas”, propôs Jobim.

Vicente Bogo (PSB)

Foto-Cadastra-7

Questionado sobre a criação de incentivos para parques tecnológicos nos municípios, Bogo disse que o primeiro o, caso seja eleito, será fazer um planejamento de médio a longo prazo para o desenvolvimento do estado e isso tem que ser tratado incluindo as regiões.

“É fundamental avançarmos na questão dos parques tecnológicos. Eu pretendo retomar uma tratativa com a Medical Valley, de Nuremberg, na Alemanha, no sentido de desenvolver no Rio Grande do Sul um polo industrial de saúde”, exemplificou o candidato.

Bogo defendeu a articulação entre o setor público e o privado para investimentos do tipo, além de incentivos fiscais semelhantes aos de Santa Catarina para atrair empresas tecnológicas.

Sobre a ampliação da tecnologia nos serviços públicos, o candidato falou, entre outros temas, em fazer com que se evite o deslocamento do cidadão e o enfrentamento de filas em órgãos públicos.

“O estado tem que investir cada vez mais nisso. Um tema certamente delicado, mas que precisa ser enfrentado é o tema da saúde, a telemedicina. Se a gente tiver a teleconsulta dentro de critérios que permitam a racionalização do sistema, quem sabe o cidadão não precise mais sair de casa para fazer a sua consulta”, destacou Bogo.

Vieira da Cunha (PDT)

Foto-Cadastra-8

O candidato foi questionado sobre a viabilização do crescimento de pequenas empresas e disse que, se for eleito, abrirá o diálogo franco e sincero com todas as entidades representativas dos setores para incentivar esses empreendedores.

Sobre o tema da educação, Cunha destacou a necessidade de enfrentar a evasão escolar no ensino médio. Ele prometeu investir 35% do orçamento em educação, com implantação do ensino em tempo integral nesta fase.

Também perguntado sobre os temas de coworking e desenvolvimento de smart cities, o candidato disse que é preciso ter vontade política e capacidade de articulação para utilizar os mecanismos que o Marco Legal das Startups, que entrou em vigor há cerca de um ano, colocou à disposição, e estabelecer o assunto como uma prioridade.

“A economia digital é uma ferramenta para facilitar a vida das pessoas, que evidentemente moram nas cidades. Aí entra a capacidade do governador de se articular com os prefeitos e tomar as iniciativas necessárias, desde a coleta do lixo até a questão do ônibus e tantas outras que a cidade inteligente permite”, salientou Cunha.

Leia mais 59b1u

ELEIÇÕES 2022

Debate do Seprorgs: Leite também vai 5gk5h

Há 1016 dias
ELEIÇÕES 2022

Seprorgs: debate com candidatos do RS 28655i

Há 1019 dias
FINANCEIRAS

Gaúchos sofrem golpe no aplicativo Servidor RS 53671

Há 1031 dias
INFRA

Banrisul aposta em novo data center p5r2g

FAÇANHAS

Governo do RS sofre ataque cibernético 3l1n66

ENTIDADES

Krug é reeleito no Seprorgs 3k3m1a