O grupo Ricoh acaba de anunciar sua entrada no segmento de impressão 3D. Foto: Divulgação.
O grupo industrial japonês Ricoh acaba de anunciar ao mercado mundial a sua entrada no segmento de impressão 3D com o lançamento da Ricoh AM S5500P.
Segundo a empresa, a AM S5500P é uma impressora 3D que combina alta velocidade com qualidade, desenvolvida para responder às necessidades de inovação da produção industrial. O equipamento disponibiliza e para materiais PA6 e PP.
A Ricoh AM S5500P possui também um método de fabricação adicional chamado de SLS. Ao utilizar esta técnica, o material pulverizado é irradiado com laser para a sinterização.
Utilizando a tecnologia 3D, a Ricoh AM S5500P consegue construir partes de automóveis para testes de funcionalidade, bem como para os produtos finais.
O novo equipamento começará a ser comercializado este mês na Europa. A impressora só deve ser lançada no Brasil em meados de 2016.
A Ricoh é especializada em equipamentos de escritório de imagem, soluções de impressão de produção, sistemas de gestão de documentos e serviços de TI. Com sede em Tóquio, o grupo Ricoh opera hoje em mais de 200 países.
A entrada no mercado de impressão 3D pode ser considerada um risco, visto que, apesar de muito falado, o segmento apresenta números instáveis até para a Stratasys, um dos principais nomes da área.
Neste ano, a empresa fechou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de US$ 938 milhões. O valor foi 30 vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2014, quando a empresa teve prejuízo de US$ 31,3 milhões.
A projeção da Stratasys para todo o ano de 2015 é de alcançar um faturamento na faixa de US$ 160 milhões a US$ 175 milhões, reportando um prejuízo de pelo menos US$ 28,3 milhões, podendo chegar a US$ 35,3 milhões.
Mesmo assim, a aposta pode valer para um crescimento futuro. O Gartner, por exemplo, acredita no segmento e afirma que o mercado de impressão 3D deve chegar a cerca de 5,6 milhões de unidades vendidas em 2019.
De acordo com a consultoria, as remessas de novas impressoras crescerão em um ritmo superior a 100% em cada ano a partir de 2016 até 2019.