
Raízen tem operações diversificadas. Foto: Divulgação.
A Raízen, uma das maiores empresas de energia do Brasil, iniciou uma grande migração para a nuvem Azure da Microsoft, um projeto de cinco anos.
Além da própria Microsoft, o projeto tem consultoria da IBM para a estratégia de migração de aplicações críticas.
A iniciativa envolve a migração gradativa de todos os sistemas das unidades de negócios da Raízen.
Até agora, já rodam na nuvem da Microsoft serviços focados nos grandes clientes corporativos, como o e-commerce de combustíveis e os portais para clientes de geração distribuída e mercado livre de energia elétrica.
No longo prazo, vão migrar também os processos operacionais da agroindústria até os 7,3 mil postos da marca Shell espalhados pelo país e a Fundação Raízen, braço social da companhia.
O ambiente não será 100% Azure. A nuvem da Microsoft funcionará integrada com a da Oracle, na qual rodam os sistemas Exadata da Raízen.
“Temos certeza de que essa colaboração direta com o time da Microsoft Azure nos tornará mais ágeis para absorver novas tecnologias e acelerar as jornadas que o negócio precisa”, afirma José Eduardo Massad, diretor de Tecnologia da Informação da Raízen.
A duração do projeto se explica pela complexidade do negócio da Raízen, que vai do cultivo da cana de açúcar à comercialização, logística e distribuição de combustível, ando por 35 parques de bioenergia.
Ao todo, a empresa emprega 40 mil funcionários e tem um faturamento na casa de R$ 114,6 bilhões.