Presidente Lula defende o Wikileaks 1k163r

Lula tornou-se, nesta quinta-feira, 09, o primeiro chefe de estado a defender o WikiLeaks. O presidente encerrava a solenidade de balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) quando cobrou uma reação dos veículos de comunicação em defesa da liberdade de expressão. Referindo-se ao jornalista fundador do site – Julian Assange, 39 anos – como rapaz, Lula declarou. 1q6v1t

09 de dezembro de 2010 - 15:46
Depois de brigas com imprensa nacional, Lula defende o Wikileaks

Depois de brigas com imprensa nacional, Lula defende o Wikileaks

Lula tornou-se, nesta quinta-feira, 09, o primeiro chefe de estado a defender o WikiLeaks.

O presidente encerrava a solenidade de balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) quando cobrou uma reação dos veículos de comunicação em defesa da liberdade de expressão.

Referindo-se ao jornalista fundador do site – Julian Assange, 39 anos – como rapaz, Lula declarou.

"O rapaz foi preso e não estou vendo nenhum protesto pela liberdade de expressão. Não tem nada", afirmou Lula.

Documentos secretos envolvendo telegramas e relatórios de diplomatas foram publicados pelo Wikileaks. Assange, preso em Londres sob acusação de crime sexual – ele teria feito sexo sem preservativo com duas mulheres –, já teve contas bancárias encerradas e canais de colaboração com o seu site fechados.

“O rapaz apenas colocou "no site" o que leu. O culpado não é quem divulgou, mas quem escreveu (os telegramas)”, disse Lula. "Eu disse para a Dilma para falar com os seus embaixadores. Se não tiver o que escrever (telegramas) não escreva bobagem. Deixa ar em branco", completou.

O trecho do discurso, de pouco mais de dois minutos, pode ser conferido no YouTube (vídeo no final desta matéria).

Lula já foi do contra
Lula já teve momentos menos favoráveis à liberdade de expressão.

Em 2004, chegou a ser ordenada e logo retirada a expulsão do correspondente do jornal norte-americano New York Times, Larry Rother, devido a uma matéria sobre a suposta preocupação de aliados com um hipotético abuso de alcool por parte do presidente.

Rother permaneceu no Brasil por intervenção do ministro da Justiça, mas retratou-se.

No mesmo ano, Lula defendr a criação de um Conselho Federal de Jornalismo, para “orientar, disciplinar e fiscalizar” a atividade jornalística no país.

Cinco anos mais tarde, Lula proporia a criação de um observatório de conteúdos midiáticos como projeto de lei.

Vazamentos respingam no Brasil
Entre os documentos sigilosos vazados pelo site WikiLeaks estavam telegramas de diplomatas dos EUA que indicam que o país encara o Ministério das Relações Exteriores do Brasil como um inimigo, com uma inclinação “antinorte-americana”.

Os telegramas indicariam que Nelson Jobim, o ministro da Defesa, é visto pelos EUA como um aliado, em contraposição ao Itamaraty.

O ministro é elogiado e descrito como “um dos mais confiáveis líderes no Brasil”.

 

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