
Ações contra Julian Assange, fundador do WikiLeaks, provocaram ataques
Pelo menos três ataques de um grupo de ativistas pró-WikiLeaks foram registrados pela empresa de segurança PandaLabs.
Conforme a companhia, um grupo chamado SGAE já atingiu o serviço de pagamentos online PayPal – que suspendeu a conta do site – e a página do banco suíço Post Finance, que congelou a aplicação de Julian Assange, fundador do site.
Os ataques resultaram em paralisações de oito horas (PayPal) e 11 horas (PostFinance).
“Defendemos os mesmos princípios: transparência e anti-censura”, justifica o grupo em comunidado, afirmando que planeja novos ataques para quem se opor a Julian Assange.
O SGAE planeja seguir apoiando o autor do Wikileaks, atacando qualquer instituição que tentar silenciar ou desencorajar o portal. O Twitter já foi ameaçado por supostamente ter censurado as discussões sobre o assunto com a tag #wikileaks.
Até agora nenhuma ameaça foi registrada contra o microblog.
Outras adversários em potencial são MasterCard e Visa, que também anunciaram a suspensão de contribuições ao site, única fonte de renda do WikiLeaks.
Segundo o PandaLabs, o mesmo grupo já foi responsável por uma série de ataques contra entidades de direitos autorais em todo o mundo no mês ado.
O grupo afirma não possuir nenhuma ligação com o site ou com o autor e diz que o apoia porque ambos defendem os mesmos princípios: a transparência e a anti-censura.
Durante a “batalha”, o site do grupo anônimo tambem foi atacado, nessa segunda-feira, 06, por DDoS, e ficou inativo por algumas horas.