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Nova embalagem da Positivo (Foto: Divulgação)
A Positivo, fabricante brasileira de PCs e celulares, anunciou que seus computadores arão a ser embalados com bioplástico 100% biodegradável e compostável da ERT, startup curitibana que produz o material a partir de cana-de-açúcar.
Como parte da iniciativa, a empresa estima que, mensalmente, cerca de 25 mil equipamentos das linhas Positivo e Vaio cheguem ao mercado envoltos pelo material que, ao ser descartado, vira adubo em até 180 dias.
Segundo a companhia, a substituição do plástico comum, derivado de petróleo, pela opção biodegradável nas embalagens dos computadores evitará que mais de quatro toneladas de resíduo plástico sejam depositadas em lixões, aterros e oceanos, apenas no primeiro ano.
“A substituição das embalagens de plástico comum é o primeiro o de um projeto para tornar os equipamentos produzidos pela Positivo Tecnologia cada vez mais sustentáveis, além de alinhados às melhores práticas e tecnologias disponíveis no mercado. Estamos avançando nas pesquisas de aplicação da resina produzida pela ERT e estamos animados com os resultados", diz Graciete Lima, responsável pelo Programa de Corporate Venture Capital da Positivo.
Segundo a executiva, para o futuro, a empresa também pretende trocar os calços em EPS, uma proteção extra a produtos durante o transporte e armazenamento.
Fundada em 1989 em Curitiba, a Positivo fabrica computadores, notebooks, desktops e smartphones, entre outros eletrônicos. A empresa conta com quatro fábricas no Brasil, além de presença na Argentina, Quênia, Ruanda, China e Taiwan.
Já a ERT foi fundada em 2009 com a missão de substituir embalagens plásticas de origem fóssil por materiais compostáveis. A produção em escala industrial do biopolímero, a partir da fermentação da cana-de-açúcar, em Curitiba, se iniciou em agosto de 2021.
Desde então, a empresa apresenta soluções em direção à economia circular e à sustentabilidade. Após investimentos que somam R$ 82 milhões, a ERT inaugurará, no segundo trimestre de 2024, uma nova fábrica, em Manaus.
Júlia Facca 1k1n3j
Repórter no Baguete Diário