
Rogério Santanna acredita que PNBL é viável apesar da baixa no orçamento
O R$ 1 bilhão previsto para a Telebrás na implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) não vingou.
Em reunião com o ministro das Comunicações do governo Dilma, Paulo Bernardo, o gaúcho Rogério Santanna, presidente da estatal, foi informado que o total aprovado para o projeto é de R$ 589 milhões, 58,9% do total pretendido.
O plano deverá conectar 1.173 cidades à rede, a um custo previsto de R$ 35 para o cidadão.
Inicialmente, a estatal receberia R$ 600 milhões, quer seriam liberados no ano ado, e R$ 400 milhões, em 2011.
Agora, a Telebrás terá R$ 316 bilhões em créditos extraordinários do Poder Executivo, previstos para 2010 e empenhados no final de dezembro, mais R$ 273 milhões em aporte de capital previsto para 2011.
Segundo o Rogério Santanna, presidente da Telebrás, os ajustes do plano à nova realidade orçamentária da empresa ainda não foram feitos, mas a meta segue de pé.
“Acredito que isso nos dará liberdade para fazer os contratos, já que os editais acabaram resultando em preços menores do que o que esperávamos. Por isso, é sim, possível”, disse Santanna, que esteve reunido com o novo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nessa quarta-feira, 05.
Segundo Santanna, a reunião com Bernardo foi destinada à apresentação de uma "radiografia" da estatal.
“Ele [Paulo Bernardo] enfatizou a importância do PNBL e disse que essa será uma questão central para o governo”, disse Santanna.
O presidente da estatal salientou que todas as pendências jurídicas que suspendiam os editais já foram resolvidas. Com isso, o cronograma do governo, que já havia adiado para abril o início da implantação do PNBL nas 100 primeiras cidades, está mantido.