
Relatório foi encomendado pela Intel Security. Foto: flickr.com/photos/cyberhades.
As perdas associadas com ataques a redes corporativas e roubo de propriedade intelectual chegam a cerca de US$ 400 bilhões anualmente, de acordo com um novo relatório, feito pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês) que adverte que o impacto econômico global vai continuar a aumentar.
Os crimes cibernéticos também poderiam custar cerca de 200 mil empregos nos Estados Unidos e até 150 mil na Europa.
O relatório Perdas líquidas - Estimativa do Custo Global do Cibercrime foi encomendado pela Intel Security (anteriormente McAfee).
O estudo analisou dados de código aberto sobre os incidentes e perdas para calcular um número anual global sobre cibercrime.
Em seguida, ele entrevistou funcionários em 18 países para chegar à estimativa.
Uma avaliação conservadora afirmaria que foram perdidos US$ 375 milhões, enquanto o máximo pode ser até US$ 575 bilhões.
Vários fatores estão contribuindo para o aumento, segundo o relatório.
As empresas estão subestimando gravemente os riscos associados ao roubo de propriedade intelectual e os cibercriminosos estão agindo rápido para rentabilizar as informações roubadas.
Instituições legais sofrem globalmente com recursos inadequados para investigar ataques cibernéticos.
Enquanto isso, o custo da realização de ataques é barato para os criminosos que contam com táticas de engenharia social, exploração da vulnerabilidades de software e configurações fracas para ar os sistemas.
As empresas muitas vezes não conseguem identificar e proteger a os dados mais sensíveis, confiando em estratégias de segurança abrangentes para proteger uma rede cada vez mais porosa.
O estudo cita a falta de incentivos para as empresas em para relatar o roubo de propriedade intelectual e de uma fraca percepção do valor das informações roubadas.
Quando as empresas fazem um investimento em segurança da informação, muitas vezes faltam fundos para uma resposta adequada a incidentes.
No entanto, um sentido de urgência está crescendo, disse William Loupakos, vice-presidente sênior da Arlington Heights.
As empresas muitas vezes entendem o problema após um grave incidente de segurança, disse ele, citando um cliente recente que traçou a origem de uma infecção grave para um drive USB que um empregado trouxe da China. O equipamento continha arquivos de imagem com o malware embutido.